O Irã anunciou nas últimas horas a prisão de 17 iranianos que estariam trabalhando como espiões para a CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, e informou que alguns deles foram condenados à morte.
O chefe de espionagem do Ministério de Inteligência do Irã, cujo nome não é conhecido publicamente, disse que aqueles que "haviam colaborado consciente e deliberadamente" com a CIA foram entregues ao Poder Judiciário e condenados à morte ou a "longas" penas de prisão.
Alguns dos detidos, contudo, interagiram com a inteligência iraniana "com total honestidade e tiveram provado seu arrependimento", segundo o chefe de espionagem, e foram então usados para obter informações dos EUA.
Numa declaração lida pela televisão estatal iraniana, o ministro da Inteligência disse que os 17 espiões foram presos durante o ano do calendário iraniano que terminou em março de 2019.
"Os espiões identificados eram empregados em centros sensíveis e vitais", disse o ministro, acrescentando que eles se encontravam nas áreas de economia, nuclear, infraestrutura, militar e cibernética. Os 17 presos não estariam em contato entre si, mas cada um se comunicava com um agente da CIA.
Abordagem
A CIA teria abordado os iranianos em conferências científicas realizadas na África, Ásia e Europa, ou através das redes sociais e da internet, prometendo-lhes dinheiro e vistos ou residência nos EUA, segundo as autoridades iranianas.
A notícia surge depois que o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamjani, anunciou, em 17 de junho, que as autoridades iranianas haviam dado fim a uma rede de espionagem cibernética. Não foi informado se os 17 presos fariam parte dessa rede.
A rede tinha "um papel importante nas operações da CIA em diferentes países", segundo Shamjani, que mencionou a cooperação com outros países e a prisão de vários espiões, mas sem oferecer detalhes.
Shamjani denunciou que os Estados Unidos têm uma longa história de ataques cibernéticos contra outros países, incluindo o Irã, mas assegurou que as autoridades de Teerã tomaram as medidas necessárias para se defenderem.
Acusações de espionagem são comuns entre os governos de Teerã e Washington, que mantêm um relacionamento à beira do conflito desde que, no ano passado, os EUA decidiram se retirar unilateralmente do acordo nuclear de 2015 e voltar a impor sanções econômicas ao Irã.
A tensão se espalhou para o Golfo Pérsico, onde, nos últimos meses, houve vários ataques a navios, a destruição de drones e a captura, na última sexta-feira, de um petroleiro britânico pelo Irã.
Agência Brasil / Via CARNAÚBA EM FOCO
O chefe de espionagem do Ministério de Inteligência do Irã, cujo nome não é conhecido publicamente, disse que aqueles que "haviam colaborado consciente e deliberadamente" com a CIA foram entregues ao Poder Judiciário e condenados à morte ou a "longas" penas de prisão.
Alguns dos detidos, contudo, interagiram com a inteligência iraniana "com total honestidade e tiveram provado seu arrependimento", segundo o chefe de espionagem, e foram então usados para obter informações dos EUA.
Numa declaração lida pela televisão estatal iraniana, o ministro da Inteligência disse que os 17 espiões foram presos durante o ano do calendário iraniano que terminou em março de 2019.
"Os espiões identificados eram empregados em centros sensíveis e vitais", disse o ministro, acrescentando que eles se encontravam nas áreas de economia, nuclear, infraestrutura, militar e cibernética. Os 17 presos não estariam em contato entre si, mas cada um se comunicava com um agente da CIA.
Abordagem
A CIA teria abordado os iranianos em conferências científicas realizadas na África, Ásia e Europa, ou através das redes sociais e da internet, prometendo-lhes dinheiro e vistos ou residência nos EUA, segundo as autoridades iranianas.
A notícia surge depois que o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamjani, anunciou, em 17 de junho, que as autoridades iranianas haviam dado fim a uma rede de espionagem cibernética. Não foi informado se os 17 presos fariam parte dessa rede.
A rede tinha "um papel importante nas operações da CIA em diferentes países", segundo Shamjani, que mencionou a cooperação com outros países e a prisão de vários espiões, mas sem oferecer detalhes.
Shamjani denunciou que os Estados Unidos têm uma longa história de ataques cibernéticos contra outros países, incluindo o Irã, mas assegurou que as autoridades de Teerã tomaram as medidas necessárias para se defenderem.
Acusações de espionagem são comuns entre os governos de Teerã e Washington, que mantêm um relacionamento à beira do conflito desde que, no ano passado, os EUA decidiram se retirar unilateralmente do acordo nuclear de 2015 e voltar a impor sanções econômicas ao Irã.
A tensão se espalhou para o Golfo Pérsico, onde, nos últimos meses, houve vários ataques a navios, a destruição de drones e a captura, na última sexta-feira, de um petroleiro britânico pelo Irã.
Agência Brasil / Via CARNAÚBA EM FOCO
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