sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

NOVA VARIANTE DA COVID-19 É ATÉ 74% MAIS CONTAGIOSA

Via RN POLITICA EM DIA

Estudo confirma os temores do governo britânico sobre o potencial de contágio da mutação.

A nova variante do coronavírus detectada no Reino Unido, chamada de B.1.1.7, é considerada muito mais contagiosa do que as antecedentes, confirma novo estudo da London School de Higiene e Medicina Tropical divulgado na quinta-feira, 24.

“Com base nos dados preliminares disponíveis”, o estudo conclui que a variante do Sars-Cov-2, que suspeita-se estar na origem do forte aumento do número de casos no sudeste da Inglaterra nas últimas semanas, “poderia ser 50% a 74% mais transmissível” do que as formas do vírus até agora em circulação, resume um dos autores, Nick Davies, biólogo da London School.

Essa estimativa, que ainda não foi publicada em revista científica ou analisada por especialistas independentes, é consistente com a de “50% a 70%” apresentada na segunda-feira em entrevista coletiva por pesquisadores do grupo que aconselha o governo do Reino Unido sobre vírus respiratórios emergentes, o NERVTAG.

Vinte e duas mutações no genoma

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, havia mencionado já no último final de semana um contágio superior a 70%, e as autoridades britânicas transmitiram à Organização Mundial da Saúde (OMS) a estimativa de uma transmissão que aumentou de 40% para 70%, segundo dados preliminares obtidos pelo sequenciamento do genoma do vírus coletado em Londres e no sudeste do país.

Detectada pela primeira vez em setembro na Grã-Bretanha, essa variante também conhecida como VOC 202012/01 tem 22 mutações em seu genoma. Uma em particular, denominado N501Y, está localizada na proteína Spike do coronavírus, um ponto importante em sua superfície que permite que ela se fixe nas células humanas para penetrá-las, desempenhando, portanto, um papel fundamental na infecção viral.

Um quarto das novas infecções detectadas no Reino Unido em novembro estavam associadas a esta variante, um número que subiu para mais de 60% no início de dezembro. “Se a tendência atual continuar, a nova variante poderá representar 90% dos casos até meados de janeiro”, segundo Nick Davies.

Os pesquisadores do LSHTM ainda não têm evidências de que os indivíduos que contraem a nova variante corram maior risco de hospitalização ou de morte, a hipótese ainda precisa ser estudada.

O provável “aumento acentuado” no número de casos causado por essa mutação pode ter consequências importantes no desfecho da epidemia, acreditam os especialistas.

Fonte: Carta Capital

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