Via RN POLITICA EM DIA
Mais de três meses após lançamento, cédula com o lobo-guará ainda é raridade no comércio, que reclama da falta de troco.
“Você sabe o que é caviar?/ Nunca vi nem comi/ Eu só ouço falar”. A letra do clássico de Zeca Pagodinho descreve a iguaria de alto valor ausente do prato do cidadão comum, que troca a finesse pelo ovo frito e o torresmo.
Guardadas as devidas proporções, poderia se referir também à nota de R$ 200, aquela que teve campanha publicitária, com direito à participação do vira-lata caramelo e que incluiu na fauna das cédulas de real o lobo-guará.
Mais de três meses depois do lançamento, para muitos ela virou uma versão tupiniquim da cabeça de bacalhau.
Não ter se deparado com ela não é apenas infortúnio ou obra do acaso. É preciso um pouco de esforço ou ao menos um certo espírito de caça ao tesouro. Segundo o Banco Central, até agora só existem 46,2 milhões de lobos-guarás em circulação.
Não chega a ser item de colecionador, mas corresponde a pouco mais de 10% da encomenda inicial de 450 milhões de cédulas.
Calouro dentro de um conjunto de notas que inclui tartarugas, garças, araras, micos-leões-dourados, onças pintadas e garoupas, o lobo-guará corresponde a apenas 0,5% das cédulas em circulação no país.
Nova nota de R$ 200: Colecionador fica com a primeira cédulas.
Calouro dentro de um conjunto de notas que inclui tartarugas, garças, araras, micos-leões-dourados, onças pintadas e garoupas, o lobo-guará corresponde a apenas 0,5% das cédulas em circulação no país.
Para ter uma dimensão de sua presença tímida basta comparar com o exército de notas de R$ 50, que somavam 2,6 bilhões em circulação no último dia 16 de dezembro. Nas cédulas do real, por ora, a onça pintada ainda ronca mais alto.
A presença do lobo-guará na carteira do brasileiro ainda é tão sorrateira que talvez seja mais fácil se deparar com um beija-flor, que partiu desta para outra dimensão com o fim das notas de R$ 1 do que com a estrela da cédula de R$ 200.
Isto porque ainda existe o triplo em circulação de uma nota extinta há 15 anos do que da novidade lançada há três meses, na esteira do aumento do uso de papel-moeda pelo brasileiro com o pagamento do auxílio emergencial.
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Fonte: Gabriel Shinohara/O Globo
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