quinta-feira, 19 de abril de 2012

PSTU QUER SABER QUEM SÃO OS DONOS DOS 11 MILHÕES DESVIADOS DENTRO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

O PSTU, que na manhã de hoje participou junto a militantes de movimentos sociais, do protesto contra os desmandos no Tribunal de Contas do Estado, divulgou nota questionando sobre os verdadeiros donos dos 11 milhões de reais que foram supostamente desviados no setor de precatórios do TJ.

Eis a nota.

QUEM SÃO OS DONOS DOS R$ 11 MILHÕES DESVIADOS DOS PRECATÓRIOS DO RN?

O Rio Grande do Norte está diante de mais um grande escândalo de corrupção. Um esquema de fraude dentro do próprio Tribunal de Justiça do Estado (TJ/RN). Até onde se sabe, durante cinco anos, foram desviados R$ 11 milhões dos precatórios, que são dívidas do poder público reconhecidas pela Justiça. A roubalheira envolve a ex-chefe do setor, Carla Ubarana, e os desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro.
O esquema de corrupção começou quando Carla Ubarana descobriu uma suposta “sobra” de R$ 1,6 milhão. Como se fosse natural, o presidente do TJ na época, Osvaldo Cruz, mandou dividir o “dinheiro sem dono”. Carla Ubarana entregava o dinheiro aos desembargadores em salas do tribunal e até mesmo na garagem, como se fossem ratos.
Para o PSTU, esse mais novo escândalo só confirma o que o nosso partido já diz há muito tempo. A corrupção é uma praga completamente espalhada por todas as instituições de poder da sociedade capitalista. Da Câmara de Vereadores da menor cidade brasileira, passando pelo Congresso Nacional, Governo, Ministérios e os órgãos de justiça.
Não é verdade que o dinheiro desviado dos precatórios era um “dinheiro sem dono”, como disse o desembargador Osvaldo Cruz. Os donos do dinheiro da corrupção são alunos de escolas precárias, são os professores sem condições de trabalho; são os pacientes que correm risco de morte nas filas dos hospitais públicos. Os donos são os trabalhadores que não recebem seus direitos. É para todos eles que deveria ir o dinheiro desviado por esses corruptos.
Esse Tribunal de Justiça não tem a menor moral para fazer julgamentos. Muito menos para julgar como ilegais as greves dos servidores da saúde e da educação, que lutam todos os dias justamente por maiores investimentos públicos nesses serviços.
Até o momento, os desembargadores do Tribunal de Justiça foram afastados de suas funções e a ex-chefe do setor de precatórios está em prisão domiciliar. Mas o PSTU acha que isso é muito pouco. É preciso que esses corruptos sejam presos imediatamente e tenham todos os seus bens confiscados.

Fonte: Thaísa Galvão

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