A Polícia Federal prendeu preventivamente nesta sexta-feira (19) um hacker em Uberlândia, Minas Gerais, além de cumprir cinco mandados de busca e apreensão na mesma cidade e em Petrolina (Pernambuco) durante a operação “Deepwater”, que investiga a obtenção, divulgação e comercialização de dados pessoais de brasileiros e de várias autoridades.

Segundo as investigações que iniciaram em 2021, através da internet, dados sigilosos de pessoas físicas e jurídicas, como CPF e CNPJ, nomes completos e endereços foram disponibilizados ilegalmente na internet através de um fórum especializado em trocas de informações sobre atividades cibernéticas.

Parte desses dados sigilosos foram divulgados gratuitamente por um integrante do grupo, e o restante comercializado. Os pagamentos eram feitos por meio de criptomoedas.


A Polícia Federal identificou e prendeu o suspeito que obteve, divulgou e comercializou os dados. As investigações que levaram a prisão do hacker foram da Divisão de Inteligência da PF de Brasília. Um segundo hacker que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais foi identificado.

As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal, após representação feita à Polícia Federal solicitando as medidas.