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Segundo análise realizada por cientistas do Centro Médico CedarsSinai, nos EUA, e publicada no periódico científico especializado “Acta Neuropathologica”, o exame das retinas de pacientes com comprometimento cognitivo leve, comparadas às de pacientes de cognição normal revelou aumentos significativos em proteínas associadas a alterações cerebrais – que, segundo os pesquisadores, seriam indicações a doença de Alzheimer.
Não só isso: essas mudanças estariam entre os primeiros que indicariam a presença da Alzheimer. As descobertas feitas nessa análise seriam um avanço extraordinário no trabalho de diagnosticar a doença, para a qual não há um teste único, capaz de determinar se o paciente tem a doença ou não, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A doença afeta principalmente a população acima de 65 anos de idade. A doença de Alzheimer é neurodegenerativa, progressiva e, até o momento, sem cura.
Saber que o sofrimento da doença de Alzheimer pode revelar pelos nossos olhos sinais de seus primeiros estágios – permitindo-se, assim, que o tratamento comece cada vez mais cedo – é uma excelente notícia, e mostra o potencial do avanço da pesquisa científica – e do quanto investir nela pode ser recompensador. Fonte: Veja
Por Tadeu Nogueira
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