Mentor da 'Barbárie de Queimadas' é condenado a 106 anos de prisão.
Acusado de ser o mentor do estupro coletivo conhecido como a "Barbárie de Queimadas", que terminou com o assassinato de duas mulheres no interior da Paraíba, Eduardo dos Santos Pereira foi condenado a 106 anos de prisão, depois de um julgamento que durou 19 horas. A sessão do Primeiro Tribunal do Júri de João Pessoa começou às 14h da quinta-feira, quando foram ouvidas sete testemunhas de acusação e uma de defesa. O caso aconteceu em 12 de fevereiro de 2012, quando dez homens submeteram seis mulheres a cárcere privado e cometeram abusos sexuais. Duas das vítimas foram executadas a tiros porque reconheceram os criminosos.
O crime aconteceu na cidade de Queimadas, a 147 quilômetros de João Pessoa. Além de ter planejado a orgia criminosa, o paraibano Pereira foi acusado pelos outros réus de ser o responsável pelo assassinato de Isabela Monteiro e Michelle Domingos, que participavam da festa de aniversário de Luciano dos Santos Pereira, irmão de Eduardo. Pereira decidiu realizar o desejo do aniversariante, de ser “presenteado com mulheres”. Então, organizou uma reunião, para a qual convidou moradores da cidade, quando comprou cordas e lacres de plástico do tipo “enforca gato”, segundo a Justiça já planejando a ação.
No meio da festa, dez homens encapuzados invadiram a casa, simularam um assalto e violentaram as mulheres. As esposas dos dois irmãos, que estavam na residência, foram poupadas e trancadas em um banheiro. Um homem que havia sido convidado para a reunião, e não sabia do plano, também teve a mulher estuprada. Durante o estupro, duas mulheres – uma delas ex-cunhada de Pereira – tiraram as vendas e reconheceram os criminosos. De acordo com os outros envolvidos, Pereira levou as duas para outro cômodo e as assassinou a tiros, abandonando os corpos em locais diferentes. Essa versão foi confirmada pelo seu irmão.
Dos nove outros homens, seis eram adultos e três menores. Os adultos já foram julgados no ano do crime, em Queimadas, e suas penas somam juntas 186 anos de prisão, sob acusação de terem praticado estupro, cárcere privado e formação de quadrilha. Como foi acusado de cometer homicídios, Pereira foi submetido a júri popular. E o processo foi transferido para a capital, para que os jurados não sofressem pressão. Ele foi condenado a 106 anos de prisão por homicídio duplo e qualificado e também pelos mesmos crimes cometidos pelos demais.
Via RG em Notícia
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