Maria (nome fictício) mora no bairro Pio XII em Juazeiro do Norte, tem 27 anos, quatro filhos e vive uma situação dramática em sua vida. Ela ouviu do mais velho de nove anos uma resposta nada comum quando alguém pergunta a uma criança o que ela quer ser quando crescer. Ele respondeu: “vou ser traficante quando eu completar dez anos”, o que a magoou profundamente.
A mãe afirma que o filho em tenra idade já está envolvido com drogas, notadamente maconha e crack. Ele passou a tomar atitudes nada compatíveis com sua idade, como chegar em casa quando o relógio marcava mais de 22 horas. Em uma dessas vezes ela percebeu que o filho estava sob o efeito de drogas, bastante entorpecido por ter feito uso da maconha.
“Todo mundo comentava. Uma vez ele chegou com o olho da cor do short que ele tá (vermelho). Chegou lerdo, lerdo, lerdo. Aí eu disse para ele abrir a boca (e ele não conseguia). Quando eu disse para ele abrir com força, chega saiu aquele cheiro de maconha”, conta.
“Ele já tentou me matar quatro vezes, eu dormindo. Disse que quando completasse dez anos ia virar traficante, me matar e matar os irmãos dele. Eu não durmo, eu fico assustada e vivo com depressão”, acrescenta.
A mãe conta que já não sabe o que fazer para tirar o garoto dessa situação - (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Disse também que o filho pratica pequenos furtos e que já não sabe o que fazer para tirar o garoto dessa situação. Essa mudança de comportamento se deu, segundo ela, após a separação dela com o padrasto da criança, há um ano.
“Tudo o que o pai (padrasto) dele fazia dentro de casa ele quer fazer também: ignorância, quebrando as coisas dentro de casa. Eu converso com ele e ele já vai imaginando uma coisa pior para fazer”, diz.
Maria disse ao Site Miséria que não enxerga outra saída que não seja a de doar o filho para quem queira cria-lo ou mesmo a uma instituição que possa acolhê-lo de forma que consiga acompanhar o crescimento do filho.
“Se for para eu ver meu filho morto eu prefiro dar ele para alguém que tenha condições de criar e que possa dar um futuro melhor a ele, porque eu não posso e não sei mais o que fazer”, lamenta em tom de desespero.
Ameaças de morte
Ainda segundo relatos da mãe, o garoto já foi ameaçado de morte. Alguém que ela não soube identificar foi até a casa da família para executar a criança provavelmente por conta de um roubo que praticou, mas ela o escondeu no guarda-roupa.
“Um foi por causa de dois reais que ele roubou, o outro por uns bombons que ele pegou e outro por um telhado de uma velhinha que ele quebrou subindo e o cara disse que se eu não pagasse eu teria que pagar de um jeito ou de outro”.
Mudanças
Maria acredita que o filho pode mudar, porém não sabe mais que recursos usar para isso. “Ele mesmo dizia ‘mainha eu não aguento mais não, mainha me ajude’”, afirma. A partir disso ela procurou ajuda do Conselho Tutelar que a encaminhou para o CAPS – Centro de Atenção Psicossocial de Juazeiro. Lá, após conversa com uma psicóloga, foi orientada a retornar ao Conselho com a justificativa que só poderiam acompanhar pessoas acima dos doze anos.
Sem saber o que fazer, Maria recorre à imprensa na expectativa de que alguém possa ajudar a ela e ao seu filho a saírem dessa situação. Ao deixarmos a casa desta família, a inocente criança que se manteve cabisbaixa durante a entrevista com a mãe, se dirigiu ao repórter fotográfico Cícero Valério e disse: “Tio, quando você vai voltar aqui? Quando voltar, você trás uma bicicleta para mim?”.
Se você tem alguma sugestão para modificar o comportamento desta criança ou que possa de alguma maneira ajudar esta família, entre em contato com Neyrivane, amiga da família, por meio do número (88) 9683-0165.
MISÉRIA / Via Portal Catolé News
A mãe afirma que o filho em tenra idade já está envolvido com drogas, notadamente maconha e crack. Ele passou a tomar atitudes nada compatíveis com sua idade, como chegar em casa quando o relógio marcava mais de 22 horas. Em uma dessas vezes ela percebeu que o filho estava sob o efeito de drogas, bastante entorpecido por ter feito uso da maconha.
“Todo mundo comentava. Uma vez ele chegou com o olho da cor do short que ele tá (vermelho). Chegou lerdo, lerdo, lerdo. Aí eu disse para ele abrir a boca (e ele não conseguia). Quando eu disse para ele abrir com força, chega saiu aquele cheiro de maconha”, conta.
“Ele já tentou me matar quatro vezes, eu dormindo. Disse que quando completasse dez anos ia virar traficante, me matar e matar os irmãos dele. Eu não durmo, eu fico assustada e vivo com depressão”, acrescenta.
A mãe conta que já não sabe o que fazer para tirar o garoto dessa situação - (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Disse também que o filho pratica pequenos furtos e que já não sabe o que fazer para tirar o garoto dessa situação. Essa mudança de comportamento se deu, segundo ela, após a separação dela com o padrasto da criança, há um ano.
“Tudo o que o pai (padrasto) dele fazia dentro de casa ele quer fazer também: ignorância, quebrando as coisas dentro de casa. Eu converso com ele e ele já vai imaginando uma coisa pior para fazer”, diz.
Maria disse ao Site Miséria que não enxerga outra saída que não seja a de doar o filho para quem queira cria-lo ou mesmo a uma instituição que possa acolhê-lo de forma que consiga acompanhar o crescimento do filho.
“Se for para eu ver meu filho morto eu prefiro dar ele para alguém que tenha condições de criar e que possa dar um futuro melhor a ele, porque eu não posso e não sei mais o que fazer”, lamenta em tom de desespero.
“Tudo o que o pai (padrasto) dele fazia dentro de casa ele quer fazer também: ignorância, quebrando as coisas dentro de casa. Eu converso com ele e ele já vai imaginando uma coisa pior para fazer”, diz.
Maria disse ao Site Miséria que não enxerga outra saída que não seja a de doar o filho para quem queira cria-lo ou mesmo a uma instituição que possa acolhê-lo de forma que consiga acompanhar o crescimento do filho.
“Se for para eu ver meu filho morto eu prefiro dar ele para alguém que tenha condições de criar e que possa dar um futuro melhor a ele, porque eu não posso e não sei mais o que fazer”, lamenta em tom de desespero.
Ameaças de morte
Ainda segundo relatos da mãe, o garoto já foi ameaçado de morte. Alguém que ela não soube identificar foi até a casa da família para executar a criança provavelmente por conta de um roubo que praticou, mas ela o escondeu no guarda-roupa.
“Um foi por causa de dois reais que ele roubou, o outro por uns bombons que ele pegou e outro por um telhado de uma velhinha que ele quebrou subindo e o cara disse que se eu não pagasse eu teria que pagar de um jeito ou de outro”.
Mudanças
Maria acredita que o filho pode mudar, porém não sabe mais que recursos usar para isso. “Ele mesmo dizia ‘mainha eu não aguento mais não, mainha me ajude’”, afirma. A partir disso ela procurou ajuda do Conselho Tutelar que a encaminhou para o CAPS – Centro de Atenção Psicossocial de Juazeiro. Lá, após conversa com uma psicóloga, foi orientada a retornar ao Conselho com a justificativa que só poderiam acompanhar pessoas acima dos doze anos.
Sem saber o que fazer, Maria recorre à imprensa na expectativa de que alguém possa ajudar a ela e ao seu filho a saírem dessa situação. Ao deixarmos a casa desta família, a inocente criança que se manteve cabisbaixa durante a entrevista com a mãe, se dirigiu ao repórter fotográfico Cícero Valério e disse: “Tio, quando você vai voltar aqui? Quando voltar, você trás uma bicicleta para mim?”.
Se você tem alguma sugestão para modificar o comportamento desta criança ou que possa de alguma maneira ajudar esta família, entre em contato com Neyrivane, amiga da família, por meio do número (88) 9683-0165.
Ainda segundo relatos da mãe, o garoto já foi ameaçado de morte. Alguém que ela não soube identificar foi até a casa da família para executar a criança provavelmente por conta de um roubo que praticou, mas ela o escondeu no guarda-roupa.
“Um foi por causa de dois reais que ele roubou, o outro por uns bombons que ele pegou e outro por um telhado de uma velhinha que ele quebrou subindo e o cara disse que se eu não pagasse eu teria que pagar de um jeito ou de outro”.
Mudanças
Maria acredita que o filho pode mudar, porém não sabe mais que recursos usar para isso. “Ele mesmo dizia ‘mainha eu não aguento mais não, mainha me ajude’”, afirma. A partir disso ela procurou ajuda do Conselho Tutelar que a encaminhou para o CAPS – Centro de Atenção Psicossocial de Juazeiro. Lá, após conversa com uma psicóloga, foi orientada a retornar ao Conselho com a justificativa que só poderiam acompanhar pessoas acima dos doze anos.
Sem saber o que fazer, Maria recorre à imprensa na expectativa de que alguém possa ajudar a ela e ao seu filho a saírem dessa situação. Ao deixarmos a casa desta família, a inocente criança que se manteve cabisbaixa durante a entrevista com a mãe, se dirigiu ao repórter fotográfico Cícero Valério e disse: “Tio, quando você vai voltar aqui? Quando voltar, você trás uma bicicleta para mim?”.
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MISÉRIA / Via Portal Catolé News
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