A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) determinou a suspensão temporária das televisitas e visitas presenciais na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, o maior complexo penal do estado. A medida foi tomada após a fuga de 12 presos na madrugada do sábado (17).
De acordo com a pasta, a medida é necessária para a realização de revistas estruturais e pessoais em todas as celas da unidade e avaliação dos procedimentos de segurança.
De acordo com a Seap, os fugitivos são todos da cela 9 da ala A do Pavilhão 4. Ao todo, a cela tinha 22 detentos - 10 deles não fugiram.
De acordo com a Seap, os fugitivos são todos da cela 9 da ala A do Pavilhão 4. Ao todo, a cela tinha 22 detentos - 10 deles não fugiram.
Esse é o primeiro registro de fuga na unidade prisional em três anos. A última havia sido em fevereiro de 2018, quando Francisco Carlos dos Santos, de 34 anos, que era considerado um preso de "confiança", escapou.
Antes do caso de 2018, a última fuga havia sido em janeiro de 2017, durante a rebelião que culminou com a morte de 26 detentos. Daquela vez, o governo confirmou que 56 pessoas fugiram de Alcaçuz.
Buscas pelos foragidos
Na tarde do sábado, viaturas da Polícia Penal estiveram no KM-6 e no Bom Pastor após receber denúncias do paradeiro de alguns fugitivos.
Na tarde do sábado, viaturas da Polícia Penal estiveram no KM-6 e no Bom Pastor após receber denúncias do paradeiro de alguns fugitivos.
Além de Natal e Região Metropolitana, os comboios também procuraram pelos detentos nos arredores do presídio e na Comunidade de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Existia a suspeita de que eles ainda pudessem estar escondidos na mata.
As buscas se estenderam até a noite, mas ninguém foi preso.
Segurança na unidade
De acordo com a Seap, o Complexo do Alcaçuz teve a segurança reforçada nos últimos meses com efetivo extra viabilizado através do pagamento de diárias operacionais aos policiais penais que atuam dentro dos pavilhões e nas guaritas. O custo desse reforço teria sido de R$ 470 mil mensais e incluía, além de policiais de plantão, unidades especializadas do Grupo de Operações Especiais (GOE) e Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC).
De acordo com a Seap, o Complexo do Alcaçuz teve a segurança reforçada nos últimos meses com efetivo extra viabilizado através do pagamento de diárias operacionais aos policiais penais que atuam dentro dos pavilhões e nas guaritas. O custo desse reforço teria sido de R$ 470 mil mensais e incluía, além de policiais de plantão, unidades especializadas do Grupo de Operações Especiais (GOE) e Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC).
A Seap também afirma ter realizado neste mês de junho o Plano de Contingência em casos de fugas, rebeliões, motins e resgate, assim como treinamento de grupos táticos em Alcaçuz. G1RN
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