Corpo de bombeiro estima pelo menos 200 pessoas desaparecidas
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou no fim da tarde desta sexta-feira que cerca de 200 pessoas estão desaparecidas após o rompimento de uma barragem no município de Brumadinho, que faz parte da zona metropolitana da capital mineira, Belo Horizonte (MG).
Pouco antes, a mineradora Vale, dona da barragem, confirmou que havia funcionários seus na área atingida pela lama que desceu, o que indica “a possibilidade, ainda não confirmada, de vítimas”. Há três anos, em novembro de 2015, outra barragem da Vale em Minas Gerais, na região de Mariana, também se rompeu, matando 19 pessoas.
Em nota divulgada no começo da tarde, a mineradora informou que os rejeitos liberados pela barragem atingiram a área administrativa da empresa no local, conhecido como Mina Córrego do Feijão. A lama também atingiu parte da comunidade da Vila Ferteco, nas proximidades. Ambos ficam a 18 km do centro de Brumadinho.
“O resgate e os atendimentos aos feridos estão sendo realizados no local pelo Corpode Bombeiros e Defesa Civil. Ainda não há confirmação sobre a causa do acidente”, disse a Vale, em comunicado.
“A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens. A prioridade total da Vale, neste momento, é preservar e proteger a vida de empregados e integrantes da comunidade”, continuou a nota.
Imagens feitas no local do acidente pela TV Record mostram pessoas sendo resgatadas na lama, com a ajuda de um helicóptero. Segundo a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, quatro vítimas, três mulheres e um homem, estariam sendo atendidas no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
Ao Jornal, o secretário adjunto de Saúde de Brumadinho, Geraldo Rodrigues do Carmo, disse que funcionários da mineradora relataram, por telefone, ter visto a lama atingir a portaria e o refeitório da empresa no horário do almoço. Ainda acordo com Carmo, além de concentrar a administração da Vale, a Vila Ferteco abrigaria casas e sítios, mas não seria muito populosa.
No cadastro nacional da Agência Nacional de Mineração, a barragem do Córrego do Feijão é classificada como uma estrutura de pequeno porte com baixo risco e alto dano potencial.
A lei 12.334/10 explica que o risco é calculado “em função das características técnicas, do estado de conservação do empreendimento e do atendimento ao Plano de Segurança da Barragem”. Já o dano potencial se refere ao “potencial de perdas de vidas humanas e dos impactos econômicos, sociais e ambientais decorrentes da ruptura da barragem.
Via Jornal Folha Regional
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