
Ayrton Senna da Silva, o Beco, como era chamado pela família, nasceu no dia 21 de março de 1960, em São Paulo. Desde a infância, os carros foram seu ‘vício’ — um dos primeiros presentes foi um jipe de pedal. Na adolescência, Senna fez com que este hobby chegasse a um estágio quase insuportável e seu pai, Milton, lhe deu o primeiro kart. A partir daí, o piloto mostrou que não tinha mais ‘cura’ e a ascensão até a Fórmula 1 foi tão rápida quanto a velocidade que ele empregava nas pistas.
Após brilhar no kart, Senna foi para a Europa, onde ‘pulverizou’ as categorias de base. Em três anos na Fórmula 1600, F-2000 e F-3, conquistou títulos e arrebatou recordes e adjetivos, como o batizado da pista de Silverstone para ‘Silvastone’ — trocadilho com o sobrenome do piloto — pelas vitórias ali conquistadas. De 1981, ano de sua primeira vitória na F-1600, até os triunfos nas nove primeiras provas da F-3, em 1983, Senna chamou a atenção de Frank Williams, dono da equipe de F-1.

Já na Lotus, Senna subiria pela primeira vez ao lugar mais alto do pódio, em 1985, no GP de Estoril, em Portugal, também debaixo de chuva. Dali em diante, o mundo se curvou a um dos maiores talentos que a F-1 conheceu. Senna correu pela equipe até 1987 e ganhou mais cinco GPs. Conquistou, ainda, o coração de cada compatriota, devido ao orgulhoso de ser brasileiro — dividia suas vitórias e era um pingo de alegria em um país cheio de problemas sociais, econômicos e políticos.

A relação de amor com os fãs começou em 1986, na volta da vitória no GP de Detroit. Um dia antes, a Seleção havia sido eliminada pela França na Copa do Mundo do México e Senna ergueu a bandeira brasileira como resposta às brincadeiras dos mecânicos franceses da Lotus — o gesto diminuiu a dor no país e ficou eternizado.Seus feitos também conquistaram Ron Dennis, chefe da McLaren, que o levou para a equipe, em 1988.
Foram seis anos de sonho na nova escuderia, onde Senna sagrou-se tricampeão (1988, 1990 e 1991) e obteve 35 das suas 41 vitórias — é o maior vencedor da McLaren. A acirrada rivalidade, dentro e fora das pistas, com Alain Prost, Nigel Mansell e Nelson Piquet também foi grande e recheada de polêmicas.
Nada que supere outro momento de carinho com os fãs, nas duas vitórias no GP do Brasil. Se em 1991 a emoção tomou conta de Interlagos, em 1993, a invasão da pista por torcedores eufóricos que envolveram a McLaren, resume o que Senna representava para o país.
Em 1994, ele voltou à Williams, equipe sensação, mas as vitórias não vieram e, em Ímola, sua vida chegou ao fim de forma trágica.
Fonte: Bonito 360 graus / Via Blog Comunicador Efectivo
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