sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Como melhorar seu relacionamento afetivo

Escrito por Jorge Lordello
Os colégios americanos, habitualmente, para promover valores éticos e morais, além de motivar as aulas para crianças e adolescentes, levantam debates através de estorinhas, fábulas, contos e passagens bíblicas. A discussão faz a garotada refletir e tirar boas conclusões para o resto da vida. Sinto-me realizado quando tomo conhecimento que alguns professores do Alto Tietê utilizam minhas matérias, publicadas semanalmente no DS há mais de 15 anos, para análise com seus alunos.

Portanto, quero presentear os amigos leitores com uma narrativa pra lá de especial: Era uma noite fria; um garotinho esperava, ansiosamente, a chegada do pai, que vinha do trabalho. Sua mãe havia preparado ovos mexidos, linguiça e diversas torradas, que, no entanto, estavam bastante queimadas. O genitor chegou faminto e logo, com todos à mesa, iniciaram a refeição, após oração habitual. O jovem não tirava o olho do prato do pai, pois acreditava que ele iria reclamar das torradas, que mais pareciam pedaços de carvão. O homem pegou uma, lambuzou-a com bastante manteiga e geléia, sorriu para a esposa e, com ar de aprovação, engoliu a refeição. Na hora de dormir o garotinho foi dar um beijo de boa noite e perguntou ao genitor: "Papai, responda-me com sinceridade: o senhor gostou mesmo daquelas torradas queimadas?". O homem envolveu o filho em seus braços e disse: "Sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado; vi em seu semblante a imagem do cansaço. Além disso, meu filho, uma torrada queimada não faz mal a ninguém". A vida é cheia de imperfeições; as pessoas não são perfeitas 24 horas por dia. Eu sei que não sou o melhor marido, o melhor empregado e nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias. O que tenho aprendido através dos anos, é aceitar as falhas alheias e relevar as diferenças entre uns e outros. Esse é um dos segredos mais importantes para se criar relacionamentos saudáveis e duradouros. "Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi com sua mãe a deixar uma panela de alumínio brilhando. Ela não sabe usar a furadeira, mas sempre depois das reformas que realizei aqui em casa, sua mãe limpou tudo e deixou nossa casa cheirosa. Eu não sei fazer uma lasanha de berinjela como ela, mas ela não sabe assar uma carne na churrasqueira como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar e ainda brincávamos juntos durante esse tempinho. Filho, a soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia. Eu e mamãe nos completamos. 

Então, filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica precioso tempo da vida a você e ao próximo". Amigo leitor, a presente estorinha não serve apenas para filhos, mas, também, para as pessoas que estão passando por dificuldades em seus relacionamentos afetivos.

Via Blog do Berguinho

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