terça-feira, 30 de abril de 2013


Polícia Federal multa 16 bancos em R$ 5,6 milhões por falhas na segurança


A Polícia Federal (PF) multou 16 bancos em R$ 5,579 milhões por falhas
 na segurança de agências e postos de atendimento bancário. Segundo a
 PF, as instituições financeiras descumpriram normas nacionais de segurança
e a lei federal de 1983 que regula o assunto.

Os bancos foram multados quinta-feira (25), mas a punição só foi
 divulgada hoje (29). As principais irregularidades encontradas foram
número insuficiente de vigilantes, alarmes inoperantes, planos de segurança
 não renovados, transporte de valores feito por bancários, inauguração de agências
 sem plano de segurança aprovado pela Polícia Federal e obstrução da fiscalização
 de policiais federais.

Multado em R$ 2,130 milhões, o Banco do Brasil sofreu a maior punição. Em
seguida, vieram o Santander (R$ 1,064 milhão), o Itaú (R$ 876 mil), o Bradesco
 (R$ 776 mil), a Caixa Econômica Federal (R$ 315 mil) e o HSBC (R$ 150 mil).
Empresas de segurança, vigilância, transporte de valores e cursos de formação
de vigilantes também foram multados.

Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf), entidade que representa os funcionários das instituições financeiras,
diz que os bancos continuam tratando com profundo descaso a segurança dos
estabelecimentos, mesmo com a lei sobre o tema em vigor há 30 anos.
Segundo a entidade, o problema pode piorar com a decisão de vários
bancos de estender o horário de funcionamento das agências até as 20h.

De acordo com a Contraf, os bancos gastaram R$ 3,1 bilhões em segurança
e vigilância no ano passado, o que representa apenas 6,1% do lucro de R$
 51,3 bilhões obtido pelas seis maiores instituições financeiras do país
no ano passado. Em comunicado, a Federação Brasileira de Bancos
(Febraban) contestou os números e alegou que o valor investido no setor
no ano passado somou R$ 10 bilhões, tanto em segurança física como eletrônica.

A Febraban ressaltou ainda que o valor aplicado pelas multas se refere
 a 460 processos, a maioria de 2008 a 2010, que foram julgados somente
agora. A entidade argumentou ainda que as falhas identificadas pela
 Polícia Federal foram corrigidas no próprio ano em que os processos foram
abertos. Segundo a Febraban, os problemas são pontuais e não refletem o
 padrão de segurança nas agências em todo o país.
Da Agência Brasil / Via Blog de Novanês Oliveira

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