As sequelas da Covid-19 a longo prazo ainda são incertas. No entanto, um estudo publicado pela revista científica The Lancet nesta sexta-feira (27) sugere que elas podem durar pelo menos um ano após a infecção em boa parte dos contaminados.
A pesquisa realizada com pacientes que se recuperaram da Covid-19 entre janeiro e maio de 2020 em Wuhan, na China, indica que os sintomas podem persistir em cerca de 50% dos pacientes. A maior parte desses relata cansaço e fadiga muscular. Fora isso, um terço dos pacientes registraram dificuldades para respirar após um ano de recuperação.
O estudo ainda sugere que, entre pacientes que tiveram sintomas graves da doença, esse número deve ser ainda mais alto. Entre os que tiveram uma redução na capacidade de difusão pulmonar pouca melhora foi vista após 12 meses. Isso indica que a Covid-19 pode ter sequelas bem mais duradouras do que o previsto.
Além do impacto físico, muitos participantes também registraram traumas psicológicos. 26% desenvolveram sintomas de ansiedade e 23% depressão. As mulheres também são as mais vulnerárias, com 43% mais chances de sofrer de cansaço ou fadiga muscular persistente.
Com um tempo maior desde o começo da pandemia mais estudos sobes as sequelas a longo prazo da Covid-19 devem surgir. Até o momento poucas pesquisas sobre o tema foram divulgadas.
Fonte: Olhar Digital/Portal Grande Ponto
A pesquisa realizada com pacientes que se recuperaram da Covid-19 entre janeiro e maio de 2020 em Wuhan, na China, indica que os sintomas podem persistir em cerca de 50% dos pacientes. A maior parte desses relata cansaço e fadiga muscular. Fora isso, um terço dos pacientes registraram dificuldades para respirar após um ano de recuperação.
O estudo ainda sugere que, entre pacientes que tiveram sintomas graves da doença, esse número deve ser ainda mais alto. Entre os que tiveram uma redução na capacidade de difusão pulmonar pouca melhora foi vista após 12 meses. Isso indica que a Covid-19 pode ter sequelas bem mais duradouras do que o previsto.
Além do impacto físico, muitos participantes também registraram traumas psicológicos. 26% desenvolveram sintomas de ansiedade e 23% depressão. As mulheres também são as mais vulnerárias, com 43% mais chances de sofrer de cansaço ou fadiga muscular persistente.
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Fonte: Olhar Digital/Portal Grande Ponto
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