terça-feira, 24 de novembro de 2020

RN não corre risco de sofrer apagão como o Amapá, reforça Cosern

Via APODI AGORA


Cosern informou que conta com 68 subestações espalhadas pelo estado - Foto: Reprodução

Na noite do último dia 3 de novembro um incêndio atingiu a subestação de energia elétrica localizada na Zona Norte de Macapá, deixando 13 das 16 cidades do estado do Amapá sem energia. Cerca de 730 mil pessoas foram afetadas pelo corte, o que representa 85% da população local. Segundo a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), a população potiguar não corre risco de passar por um cenário semelhante.

A Companhia informou que o sistema elétrico do RN é um dos mais confiáveis do país, porque a Cosern foi uma das primeiras distribuidoras de energia do Brasil a automatizar todas as suas subestações elétricas, procedimento foi feito há 20 anos.

Ainda segundo a Companhia, as diferenças geográficas entre as regiões, o Amapá é um estado que possui muitos rios, pode influenciar na distribuição de energia e no risco de acontecer falhas de fornecimento.

A Cosern informou que conta com 68 subestações espalhadas pelo estado, além de mais 3 subestações móveis, estacionadas em Natal, Mossoró e Caicó e prontas para entrar em funcionamento em caso de emergência. Ainda de acordo com a Companhia, todo o sistema elétrico é operado segundo os padrões mais modernos, a partir de um Centro de Operações Integrado no Edifício-Sede, em Natal.

A Cosern está presente nos 167 municípios potiguares, detém uma área de concessão de 53 mil quilômetros quadrados e atende 1,4 milhão de clientes (3,5 milhões de habitantes).

A empresa do RN foi vendida em leilão de privatização em 1997 e adquirida pelo consórcio formado pela Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), Neoenergia e Uptick Participações S/A pelo valor de R$ 676,4 milhões. Atualmente são acionistas a Neoenergia, a Uptick e a Previ – Caixa Previdenciária dos Funcionários do Banco do Brasil.

Amapá
O Amapá enfrenta problemas no fornecimento de energia desde o dia 3 de novembro, afetando o abastecimento de água, a compra e armazenamento de alimentos, serviços de telefonia e internet, entre outros. Quase 90% da população (cerca de 765 mil pessoas) foi atingida.

No 11 de novembro o fornecimento de energia ainda estava sendo restabelecido em regime de rodízio para 80% do estado. No dia 17, o Amapá sofreu mais um apagão, atingindo 13 das 16 cidades do estado que já estavam com fornecimento racionado por causa do blecaute ocorrido em 3 de novembro.

Sexta-feira 20, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a liberação operacional, em caráter excepcional, de duas usinas termelétricas para abastecer o estado.

A Gemini Energy, empresa estrangeira que atua nos 14 municípios amapaenses atingidos pelo apagão, é alvo de críticas de diferentes lados devido a falta de equipamentos para solucionar prontamente o problema.

Em 2016 a companhia espanhola Isolux, que operava na região, entrou em recuperação judicial. Depois desse processo, a empresa passou a atuar como Gemini Energy, sendo a responsável, desde janeiro de 2020, por 85,04% das linhas de transmissão da subestação em questão, enquanto 14,96% ficam a cargo da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Fonte: Agora RN

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