A praia de Abricó - refúgio naturista na cidade do Rio de Janeiro - fica encoberta por uma vegetação densa de Mata Atlântica que a protege de olhos curiosos, na Estrada da Guanabara, em Grumari, na zona oeste do Rio. Devido a Copa do Mundo, a estreita faixa de areia branca de aproximadamente 250 metros, viu seu movimento quase triplicar desde o início do mundial. Entre os mais novos visitantes, a maioria é europeia. Entretante chilenos, argentinos e norte-americanos também são presenças marcantes no local.
O professor de Educação Artística Pedro Ribeiro, fundador e presidente da ANAbricó (Associação Naturista de Abricó), afirmou ao R7 que no inverno a frequência nos finais de semana e feriados é de aproximadamente 70 pessoas e devido a Copa esse número quase triplicou.
— Já tivemos quase 200 pessoas aqui em Abricó no último fim de semana. É uma maravilha saber que naturistas de diversos países escolheram Abricó como destino e estão aprovando o que estão vendo por aqui.
Retratados na foto que abre esta galeria, Jorge Cloud, de 40 anos, Iguesa Milaz, de 36 anos, são naturistas franceses e antes de virem ao Brasil pesquisaram sobre refúgios naturistas e fizeram questão de conhecer Abricó. Cloud estava um pouco resistente ao falar com a reportagem do R7, mas após um sorriso de Milaz a conversa correu normalmente. Milaz queria se enturmar e fazer amigos na praia.
— Estamos aqui para fazer amigos, estou muito contente. Viemos para assistir ao mundial, e estamos aproveitando para conhecer o Rio, tivemos sorte de encontrar Abricó. Olhando estas famílias aqui é muito bom. Queremos que nossos filhos possam crescer nessa realidade.
O casal Patricio Cortez, de 39 anos, e Cecilia Velles, de 37 anos, são naturistas chilenos da praia Luna e visitaram Abricó pela primeira vez. Cecilia contou ao R7 que ficou apaixonada pela tranquilidade do local.
— Eu vim para o Brasil com o meu marido ver o jogos da Copa do Mundo, ChilexEspanha! Hoje, vim tomar sol na praia. Estou gostando muito de Abricó e aqui estou muito contente. Amei a tranquilidade deste lugar.
Amilton Alves, 49 anos, é uma espécie de segurança da praia de Abricó, além de cuidar para que as regras do local sejam cumpridas por todos. Alves explica para quem não conhece o modo de vida dos naturistas.
— Algumas pessoas vem com um intuito diferente do que é o naturismo, só porque está achando que tem mulher nua é bagunçado, não é bem assim, naturismo é respeito e eu ajudo a manter a ordem, eu sou um dos primeiros que veio para cá e aqui o que eu faço é um serviço social.
A ANAbricó bate ponto e garante que qualquer banhista fique nu sem sofrer constrangimento. Um dos desafios de Pedro é conscientizar as pessoas sobre o naturismo, desmistificar o nu e combater o preconceito.
— Oficialmente, temos 757 associados cadastrados, mas somente uns 70 pagam a taxa que cobramos rigorosamente. O nosso desafio aqui é combater o preconceito com o corpo nu. Garantir a pratica do naturismo e manter esse ambiente familiar, tranquilo e seguro.
Do R7
/ Via Blog Umarizal em Fotos
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