EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE PATU
Por Aguinaldo Gomes
“Ao pé e sombra da serra altaneira em sol brilhante, Patu ressurgiu terra querida, por nós tão amada, com céu estrelas aurora e luar, com o teu vento soprando a história, de esplendor tradição secular”. “Maria Célia Suassuna (educadora e poetisa)”.
Uma vez mais as inflexíveis mãos do tempo viraram doze páginas no calendário da história, trazendo-nos de volta mais um aniversário da liberdade política da nossa, querida e brava terra. Contentes nos flagraram relembrando os fatos mais auspiciosos que entraram para a história e que hoje somos convidados a reviver cada momento.
Patu é uma cidade atípica e singular, privilegiada pela localização geográfica, encravada ao pé de uma das serras mais alta do estado e onde se fixa a basílica de nossa senhora dos impossíveis, uma das sete maravilhas do Rio Grande do Norte, um fenômeno e referência espiritual para o Nordeste e o Brasil.
Aqui os ventos são mais fortes nos meses de agosto e setembro, nos fazendo lembrar que somos diferentes e atrativos.
É bom lembrar-se de alguns vultos, verdadeiros heróis, notabilizados pelo processo de emancipação, como o seu desdobramento ao longo destes cento e vinte três anos. Muitos profissionais movidos por uma vocação de servir emprestaram os seus nomes e profissões para atuar como prefeito desta cidade que foram militares, dentistas, agropecuaristas, agricultores, educadores, médicos, contadores, dentre outros que a história imortalizaram.
É oportuno lembrar das inúmeras famílias patuense que com um gesto destemidos muito colaboraram e por isto merecem o reconhecimento e a moção da história como: Os Azevedo, Os Moura, Os Godeiros, Os Maia, Os Rochas, Os Dutra, Os Suassuna, Os Tavares, Os Ferreira, Os Dantas, Os Solano, Os Lira, e muitas outras que deram a sua parcela de contribuição.
Terra de gente otimista, hospitaleira que geraram sonhos e construíram ideais. Tinha razão o escritor da carta do descobrimento do Brasil, que em um dos mais poéticos parágrafos que EM SE PLANTANDO TUDO DÁ, e somos protagonistas desse pensar, porque daqui saiu literário, político com visão estadista, engenheiros, médicos, desembargador, procurador de justiça e outras profissões que nos orgulham. A liberdade vislumbrada e desejada pelos construtores desta história, mesmo que tardia, deu frutos, desenvolvimento e liberdade. “E, isso no plano nacional é muito mais: liberdade e igualdade, dois dos pilares da nossa organização sócio-política, são hoje os fatores-chave que nos colocam entre as mais sólidas democracias do hemisfério ocidental”,
Assim, com o coração embevecidos é que saudamos aos presentes e todos os patuense presentes e ausentes pelos seus cento e vinte três anos de sua história e liberdade.
Via Blog A Folha Patuense
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