Via Barriguda News
Em até trinta dias, o partido União Brasil (UB) deve anunciar qual será sua posição política em relação às eleições majoritárias deste ano no Rio Grande do Norte, afirma o presidente da Executiva Estadual da legenda, o ex-senador José Agripino. A definição vai ser depois de uma nova conversa que ele terá com os nove pré-candidatos na chapa proporcional do UB sobre uma definição de apoios dos candidatos a governador e senador.
Com isso, o União Brasil vai apoiar oficialmente os candidatos a senador e a governador no Rio Grande do Norte que tiverem a maioria dos votos entre os que vão concorrer aos mandatos de deputado federal pelo partido. Assim, os escolhidos nessa consulta também contarão com o tempo de rádio e televisão do UB, que será um dos maiores na campanha deste ano.
O anúncio foi feito pelo ex-senador José Agripino, que preside o União Brasil no Estado e integra a Executiva nacional da legenda. Ao conceder entrevista na rádio 96 FM, José Agripino disse que se reuniu com os pré-candidatos do União Brasil e orientou que eles procurem os nomes que estão lançados para a disputa na campanha majoritária.
Ficou definido que, depois de ouvirem as propostas, os pré-candidatos voltarão a se reunir com o ex-senador nas próximas semanas, quando vão apresentar suas preferências para o UB definir os nomes com os quais vai se aliar para o Governo e o Senado a partir dos votos das escolhas majoritárias.
“O entendimento prévio é definir o tempo de rádio e televisão para quem vai, o voto é outra coisa, é um pacto democrático que estou fazendo, o voto é individualizado e está livre para eles”, disse o dirigente do União Brasil, ontem, ao conceder entrevista à rádio 96 FM.
O ex-senador José Agripino afirmou que “isso está pactuado, o capital que nós temos e não pode ser desperdiçado, é o capital do tempo do rádio e da televisão”, mas o fundo partidário vai todo para a eleição proporcional, não irá para as chapas majoritárias de outros partidos com quem o União Brasil fizer coligação.
Agripino esclareceu que a decisão da maioria dos pré-candidatos proporcionais vai definir pra quem vai o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, do voto livre e individualizado dos pré-candidatos para qualquer candidato a senador e governador, não quer dizer que ele esteja liberando: “Não vamos colocar que José Agripino liberou, negativo, tenho critérios para a definição do processo político-eleitoral dentro do partido que presido aqui no estado”.
“Na verdade, o que a gente tem um capital chamado tempo de rádio e televisão e eu coloco nas mãos deles a transferência desse capital para uma candidatura, eu estou democraticamente colocando um bem que é do partido, não é meu esse, é do partido, para definição deles que são a essência do partido”.
Então, segundo o senador, na hora em a maioria do partido decidir por candidatura de “A” ou de “B” e se for coincidente de uma Coligação única, “isso não significa dizer que aqueles que divergiam, tem a obrigação de votar para governador e senador em fulano de tal”.
Agripino confirmou que há uns 15 dias reuniu-se com os nove pré-candidatos a deputado federal, como também vai fazer uma agora com os federais e estaduais, tendo identificado que “havia nitidamente, divergência e de posicionamento em relação a candidato a senador e a governador”.
Segundo Agripino, a sua obrigação, como líder partidário, foi “interpretar a vontade da maioria, que tem de respeitar, eu disse a eles, que ia abrir mão da hipotética força de eu fazer interlocução direta com esses pré-candidatos a governador e senador, eu delego a vocês que que conversem com eles e perguntem quais são as propostas que eles têm para o Estado do Rio Grande do Norte”.
Agripino disse que esclareceu a eles, que “se querem um apoio de vocês, negociem apoio em troca de propostas e escolham e identifiquem a sua tendência por candidato a senador e ao governo e a gente volta a fazer daqui a 15 dias ou um mês uma nova reunião para fazer uma avaliação de quem é que tem a maioria das preferências, quem tiver a maioria dos preferências, vamos fazer um pacto aqui e agora, terá o tempo de rádio e televisão do partido”.
Com relação ao diálogo com outros partidos de oposição no Rio Grande do Norte, José Agripino disse repetir o que já vinha afirmando, “aqui, não participamos de formulação, até porque não fomos convidados, de composição de chapa nem para governador e nem para senador”.
Aliás, avaliou o ex-senador, “houve uma inversão, aqui inicialmente se buscou apartar uma briga entre Fábio Faria e Rogério Marinho para ver quem seria o candidato a senador e depois de escolhido o candidato a senador, ver quem era o governador que oferece o guarda-chuva para que o senador seja apoiado por um candidato a governador competitivo”.
“Não participamos de nenhuma dessas tratativas e eu como presidente cuidei de fazer, a exemplo do modelo nacional, de ter uma bancada forte e expressiva para praticar as ideias liberais,m uma nominata de qualidade para deputados federais e deputados e estamos hoje estruturado para fazer pelo menos dois deputados federais e pelo menos três deputados estaduais para em qualquer circunstância, eu que não sou candidato a nada, mas tenho ideias liberais, ter alguém que fale pelo União Brasil e pelo Rio Grande do Norte lá em Brasília”.
Segundo Agripino, hoje há “vacância de talentos e de pessoas com experiência é muito grande, as pessoas que estão lá hoje carecem de experiência, política se faz com pessoas que têm quilômetro rodado, que tem experiência e conhece as pessoas, tem credibilidade para falar e ser ouvido, nos falta esse capital, então eu pretendo com os candidatos que a gente vai eleger, ocupar esse espaço e passar a ter voz a altiva e ativa em Brasília, e aqui no Estado, com a eleição de deputados estaduais, tínhamos um só, mas com três ou quatro passarmos a influir fortemente na eleição da Assembleia e na formulação dos planos de governo”.
Fonte: Tribuna do Norte
Foto: Adriano Abreu
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