Via Blog do Miquéas Capuxú
Quando os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue, o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, uréia e creatinina no organismo fica prejudicado. Em casos de insuficiência renal grave, a hemodiálise pode ser a alternativa para recuperar esse equilíbrio. O procedimento faz o trabalho que o rim doente não pode fazer, através de uma máquina, que retira o sangue do paciente para purificá-lo e devolvê-lo ao organismo depois de filtrado.
Como a doença renal não tem sintomas aparentes, é comum os pacientes descobrirem o problema já em estágio avançado. A análise de creatinina no sangue e exames de urina ajudam no diagnóstico precoce. Esses exames são ainda mais recomendados a pacientes com diabetes e hipertensão, que são os principais fatores de risco para doença renal. Conforme o Censo Brasileiro de Diálise da Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de 130 mil pacientes fazem hemodiálise no Brasil.
Além da hemodiálise, existe também a diálise peritoneal, feita pelo abdome, e que pode ser realizada em casa. Mais de 90% dos brasileiros que dialisam fazem hemodiálise regularmente em unidades de saúde. O tratamento é indicado quando não é possível reverter a progressão da falência dos rins com remédios e mudanças na dieta. O tempo e a quantidade de sessões de hemodiálise variam conforme o quadro clínico de cada paciente.
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