Numa partida movimentada, Espanha bateu a Itália com tranquilidade. Destaque negativo para Diego Costa, que teve uma atuação apagadíssima.
Por Lucas Costa

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Reeditando a final da Eurocopa de 2012, Espanha e Itália se enfrentaram na última data FIFA para amistosos antes da Copa, em busca de definir seus últimos convocados. Oportunidade única para Diego Costa, que apesar de ter escolhido a Espanha ainda no ano passado, ficou de fora da última lista de Vicente del Bosque por causa de uma lesão.
E não foi só na Espanha que tinha jogador querendo garantir sua vaga na lista de convocados para a Copa do Mundo. Paletta, argentino naturalizado italiano e Immobile, atacante do Torino que está na briga pela artilharia do Calcio, também fizeram suas estreias na Azurra.
Apesar do cenário favorável, Diego Costa teve uma atuação apagada. Mesmo jogando na casa de seu time (Atlético de Madrid) e com o apoio da torcida que vibrava toda vez que pegava na bola, o atacante pouco produziu diante da postura defensiva da Itália e , principalmente, da marcação implacável do zagueiro Barzagli. Não faltou disposição e garra, mas o atacante errou muitos passes e pouco finalizou.
DOMÍNIO ESPANHOL, MAS SÓ NA POSSE DE BOLA
O primeiro tempo no Vicente Calderón foi como a maioria dos jogos da Espanha é. Com maior posse de bola, a Fúria pressionou a marcação no campo ofensivo o tempo inteiro, sempre visando a roubada de bola. Quando recuperada, valorizava e trabalhava a bola com calma, até chegar ao gol da Itália.
O toque de bola espanhol esbarrava na forte e bem armada defesa italiana. Barzagli foi a principal pedra no sapato do ataque da Fúria, mais especificamente de Diego Costa, que teve pelo menos duas importantes finalizações bloqueadas pelo zagueiro.
A posse de bola da Espanha beirou os 70% por quase todo o primeiro tempo, mas apesar disso, as duas chances mais claras de gol foram da Itália.
Aos 3 minutos, Cerci carregou a bola da direita para o meio, entrou na área e, sem ser incomodado, driblou Sergio Ramos e "cruzou" perto da linha de fundo. A bola pegou efeito e bateu na trave oposta. Para a sorte dos mandantes, a bola voltou caprichosamente nas mãos do goleiro Casillas.
Aos 28, Marchisio tocou de letra para Osvaldo. O atacante dominou, tocou por entre as pernas de Javi Martínez e chutou com muito perigo ao gol de Casillas.
DAVID SILVA FOI O HOMEM DO JOGO
Com as substituições feitas por Vicente del Bosque no intervalo, o domínio na posse de bola se transformou em mais chances de gol e vantagem no placar. Silva, que entrou no lugar de Fàbregas, mudou a cara do jogo. Foi o mentor de todas as jogadas de ataque da seleção espanhola e foi o homem da partida.
Logo aos 5 minutos, o meia mostrou para o que veio. Depois de dominar a bola de costas para a marcação, Silva encontrou Thiago Alcântara na cara do gol. O brasileiro chutou firme, mas Buffon defendeu bem e jogou para escanteio.
A Espanha continuou a pressão. Com mais posse de bola, e dessa vez conseguindo criar chances mais claras de gol, a Fúria não demorou para alcançar a vantagem no placar.
Aos 17, Iniesta inicia a jogada no campo de defesa e toca para David Silva no campo de ataque. Silva devolveu e Iniesta tocou de calcanhar, a zaga cortou parcialmente e a bola sobrou limpa perto da marca do pênalti. Pedro não perdoou e chutou rasteiro. A bola passou por baixo das pernas de Buffon: 1 a 0 Espanha.
Depois do gol, as seleções fizeram muitas substituições e o ritmo da partida diminui. Nem botando o time todo para a frente a Itália conseguiu incomodar a defesa espanhola. Muito pelo contrário. Precisando do gol, a Itália estava mais perto de sofrer o segundo do que empatar a partida.
Aos 35. num raro momento de liberdade de Diego Costa, o atacante recebeu bom passe de Azpilicueta dentro da área e chutou cruzado. A bola passou com perigo ao gol de Buffon.
Minutos mais tarde, Silva, inspirado, carregou pelo meio, driblou Paletta e ajeitou para Cazorla, que tinha acabado de entrar. O meia do Arsenal chegou chutando forte, mas Buffon defendeu jogando para escanteio.
A Itália se mandou para frente, mas não adiantou muito. Nos acréscimos, a Azurra ainda quase empatou com uma cabeçada de Xabi Alonso contra o próprio gol, depois de um escanteio cobrado por Pirlo. Mas ficou só nisso e o resultado terminou assim. A Espanha venceu denovo o confronto com a Itália.
Goal.com
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