sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Centro de Detenção Provisória de Apodi oferece ensino básico para todos os apenados da unidade

Gidel de Morais 


APODI – Num momento em que o Brasil discute problemas em estabelecimentos prisionais, reforçados pelos recentes episódios no Maranhão, vem do Centro de Detenção Provisória de Apodi (CDPA), alguns exemplos de ressocialização que tem ganhando destaque no Sistema Penitenciário potiguar.


No Centro de Detenção Provisória de Apodi, os detentos têm opor­tunidades de aprender ler e escrever através do Programa “Educando para Liberdade”, que tem como professora, Deuzirene Xavier de Oliveira.

De acordo com o diretor do CDP de Apodi, agente penitenciário, Marcio Morais, o programa tem como objetivo elevar a escolaridade de jovens com idade entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever e não tenham concluído o ensino fundamental, visando à conclusão desta etapa por meio da modalidade de Educação de Jovens e Adultos.   

 Desde quando assumiu a direção do CDP de Apodi, o agente Marcio Morais, garantiu que ampliaria a oferta de educação e a realização de cultos evangélicos na unidade.


Recentemente o diretor, Marcio Morais, manteve contato com a coordenadora do Programa de Educação no Âmbito do Sistema Prisional do Rio Grande do Norte, Nadja Vasconcelos, e da pedagoga Auxiliadora Souza. Elas anunciaram a ampliação do programa “Educando para Liberdade”, via projeto Educação de Jovens e Adultos (EJA) do 1º ao 5º ano.

Atualmente, os apenados do Centro de Detenção Provisória de Apodi contam com o Programa Educando par Liberdade, na categoria Educação de Jovens e Adultos, do 1º ao 5º ano. O projeto é executado pela professora, Deusirene Oliveira. “Agora serão duas turmas, sendo uma com a professora Deusirene Xavier de Oliveira que já foi iniciada no inicio desse mês, e outra com a professora, Carla Cimaria Albuquerque Batista, que já esta realizando as matriculas com previsão para iniciar as aulas em março, com mais 10 alunos, totalizando assim 20 alunos matriculados no CDP de Apodi”, comentou Márcio Morais.

Segundo Marcio Morais, a finalidade do programa é uma forma de promover a reintegração social de pessoas privadas de liberdade. É uma das ações previstas pelo Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional, lançado recentemente pelo Ministério da Justiça em parceria com Ministério da Educação, Ministério Público, Governo do Rio Grande do Norte via Secretarias de Educação e Justiça e Cidadania (SEJUC), através da Coordenadoria de Administração Penitenciaria do RN, respectivamente.

O Plano Estratégico de Educação no Âmbito do Sistema Prisional (Peesp), contempla a educação básica na modalidade de jovens e adultos, a educação profissional e tecnológica e a educação superior a serem oferecidas nas unidades penais. O objetivo, além de promover a reintegração pela via da educação, é integrar os órgãos de governo responsáveis pelo ensino público e pela execução penal.

Atualmente o CDP conta com 23 presos cumprindo pena em regime fechado e 21 no regime semiaberto. São apenados de varias cidades da região como Felipe Guerra, Itaú, Rodolfo Fernandes, Severiano Melo dentre outras.

O trabalho realizado no Centro de Detenção Provisória de Apodi conta com o total apoio do Ministério Público, promotor, Silvio Brito, Judiciário, juíza, Katia Guedes, delegado da Policia Civil da cidade, Renato Oliveira.

FARDAMENTO – A direção do CDP de Apodi esta tentando viabilizar o uso de uniformes por parte dos apenados que cumprem pena no estabelecimento penitenciário. 



Por Márcio Morais / Via Blog Icém Caraúbas

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