A nuvem de poeira do deserto do Saara, que saiu da África no começo desta semana e tem chegado às Américas nos últimos dias não deve trazer grandes alterações e problemas para o Rio Grande do Norte. A avaliação de pesquisadores e cientistas climáticos é de que a nuvem “Godzilla”, que viajou pelo menos 10 mil quilômetros e atravessou os oceanos, é de que a massa de ar seco vinda do continente africana será pouco sentida no RN.
De acordo com a professora Judith Hoelzemann, do Departamento de Ciências Atmosféricas e Climáticas da UFRN, essa nuvem de poeira que se desloca da África para as Américas acontece em todos os anos, em determinados períodos.
“Não é impossível, mas é pouco provável. Pela situação meteorológica comum que temos, os meses mais propícios para ocorrer tufos de poeira em Natal, seria entre dezembro e fevereiro. Porém, com nossos instrumentos na UFRN, já observamos camadas em junho. Não é impossível, mas primeiro: é numa quantidade pequena, que não é preocupante. Na maioria das vezes, a gente não tem registros dessa poeira chegar na superfície por aqui no Nordeste e se for, não será em quantidades preocupantes“, disse.
*Leia a notícia completa da Tribuna do Norte, aqui
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