Mais de dois anos após uma polêmica discussão que o catapultou para os holofotes da mídia, o desembargador Dilermando Mota volta à pauta na primeira sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que julgará, em 2 de fevereiro, a reclamação disciplinar aberta contra o magistrado depois de um bate-boca em uma padaria na zona Sul de Natal.
No CNJ, a Corregedoria Geral de Justiça analisará em seu voto, representada pela conselheira Nancy Andrighi, se Dilermando incorreu ou não em conduta inadequada naquele 29 de dezembro de 2013, quando, segundo testemunhas que estavam na Padaria Mercatto, Mota destratou um garçom e, posteriormente, bateu boca com o empresário Alexandre Azevedo, que saiu em defesa do funcionário do estabelecimento.
É pouco provável que o voto da corregedora seja por arquivar o caso. É praxe, quando se trata de arquivamento, que o procedimento seja logo encerrado na origem do processo, o que não está acontecendo, já que o assunto está indo a plenário.
Se apresentar ao plenário um voto no sentido que o caso de Dilermando deve ser tocado, Nancy deverá propor abertura de um procedimento administrativo disciplinar (PAD), que prevê desde arquivamento à aposentadoria compulsória. Um PAD, geralmente, leva pelo menos seis meses entre sua instauração e julgamento.
Nesse meio tempo, em 30 de agosto, Dilermando Mota deverá assumir a presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Fonte: Portal no Ar / Via Blog do Gilberto Dias
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