sexta-feira, 18 de abril de 2014

Empresário que matou mineira na Itália é condenado a prisão perpétua


Marilia Rodrigues foi encontrada morta no escritório
onde trabalhava (Foto: TV Integração/Reprodução)

17 de ABRIL de 2014 - O piloto e empresário italiano Claudio
Grigoletto, acusado de matar a mineira Marilia Rodrigues, 
de 29 anos, foi condenado nesta quinta-feira (17) à prisão 
perpétua. O crime ocorreu no dia 29 de agosto de 2013 em 
Gambara, na Itália. A uberlandense estava grávida de 
quase cinco meses e o filho era do acusado, que era chefe
dela.

Segundo informações divulgadas pelo site da Agência 
Italiana de Notícias (ANSA), a sentença foi dada em primeira
instância por um tribunal de Brescia, no norte do país, 
após cinco horas de audiência e mais quatro de deliberação
dos juízes. Mas o réu ainda pode recorrer da decisão.

O corpo de Marilia foi encontrado um dia após o assassinato,
no escritório da empresa em que trabalhava. A jovem apresentava
ferimentos na nuca e no rosto. No local ainda havia forte cheiro
de gás.

Na última segunda-feira (14) a mãe de Marilia, Natália Maria
da Silva, viajou para a Itália para acompanhar a sentença. 

A reportagem do G1 entrou em contato com ela para saber
mais sobre a condenação, e aguarda retorno.

Em conversas anteriores com a reportagem, Natália Silva 
disse que nada traria a filha de volta, mas que não abria 
mão da Justiça. Ela também acrescentou a importância
da divulgação do fato para que outras tragédias semelhantes
não aconteçam. “É uma situação triste e que dói muito ao ser
relembrada. Minha filha era uma pessoa honesta, batalhadora
e que saiu de casa para trabalhar e estudar e teve um triste fim”,
disse.

Ainda segundo o site, Marilia era amante do acusado. Em 
matéria publicada pelo G1 em setembro do ano passado, 
a mãe da mineira disse que sabia do relacionamento da 
filha com o chefe dela e que eles estavam juntos. Na época,

Natália da Silva contou que o homem não dizia que estava
casado, pelo contrário, afirmava para a jovem que estava
separado.


Mineira foi morta na Itália no fim de agosto do ano passado
(Foto: Natália Maria da Silva/Arquivo Pessoal)

Prisão do acusado

Grigoletto foi preso logo após as primeiras investigações 
da polícia. Ele confessou ter matado a brasileira. No mês 
passado, a ANSA divulgou parte do depoimento de 
Grigoletto sobre a morte da mineira. O empresário afirmou
que a motivação do crime foi uma discussão sobre um 
apartamento que eles estavam procurando. "Marília 
tinha uma tesoura nas mãos e tentou me atingir na garganta, 
então eu a peguei por um braço e a derrubei. Ela se chocou
contra o batente da porta e começou a perder sangue da cabeça.

Suas pernas tremiam, então eu coloquei as mãos no seu pescoço
e o apertei", contou.
Chefe de mineira morta na Itália
(Foto: ANSA/
Divulgação)

Segundo a ANSA, no depoimento Grigoletto disse: "Eu não
queria acreditar naquilo que tinha feito, mas eu tinha 
consciência de tê-la matado. Quando percebi que estava 
morta, abri o gás da caldeira do escritório. Espalhei amônia 
e ácido clorídrico pelo corpo, depois peguei alguns jornais 
e tentei colocar fogo sobre ele", acrescentou.

Ainda no site constava que o italiano disse também que, 
antes de cometer o crime, pensou várias vezes em se 
matar por conta das dificuldades econômicas que enfrentava
e porque estava cada vez mais difícil esconder o caso com
a brasileira da sua esposa, com quem tem duas crianças.

Fernanda Resende Do G1 Triângulo com informações da Ansa

Retirado do G1 
/ Via Blog Ideias & Fatos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ATENÇÃO !!!

Prezado Amigo Web-Leitor, não publicarei comentários anônimos e, também, não aceito nenhum tipo de ofensas morais que possam vir a denigrir a imagem de alguém e não me responsabilizo por comentários que alguém possa vir fazer.
Pois, antes de fazer o seu comentário, se identifique e se responsabilize.

Desde já fico grato !!!

Cordiais saudações,

CLAUDISMAR DANTAS -
(Editor - Blog PATU EM FOCO).