quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Justiça decreta falência da Telexfree; empresa deve R$ 2 bilhões a um milhão de clientes

Via REDE NEWS 360


A Justiça de Vitória (ES) decretou nesta terça-feira (10) a falência da Ympactus Comercial Ltda. ME, empresa por trás da Telexfree, e que atuava em um esquema de pirâmide financeira. Segundo o G1, a empresa deve cerca de R$ 2 bilhões a mais de 1 milhão de credores.
A decisão, proferida pela juíza Trícia Navarro, da 1ª Vara Cível de Vitória, deu-se após um outro desfecho: depois de ser acionada na Justiça a pagar um valor devido de R$ 50 mil a um cliente, a empresa disse ser incapaz de saldar a dívida e não se opôs ao pedido.
De acordo com a reportagem, na decisão foi nomeada uma empresa de São Paulo para atuar no caso como administrador judicial. Ela ficará responsável pela arrecadação de bens e documentos da empresa.
Já os sócios administradores da Telexfree deverão apresentar a relação nominal dos credores, reportou o site.
Ações contra Telexfree suspensas
Navarro determinou também a suspensão de todas as ações ou execuções que estavam em andamento contra a Telexfree, mas com algumas ressalvas previstas em lei. Determinou, ainda, a lacração da empresa, mesmo que ela já tenha encerrado as atividades.
Outro ponto deliberado pela juíza, foi que em caso de qualquer indício de crime praticado pelos sócios eles poderão ser presos imediatamente.
Após de publicada a íntegra da decisão, Navarro autoriza os credores a apresentarem suas habilitações e divergências.
A decisão, escreveu o G1, já foi comunicada ao Banco Central, Bolsa de Valores, Banco do Brasil, Caixa Econômica, cartórios e Secretaria da Fazenda de Vitória.
Caso Telexfree
A Telexfree foi acusada de praticar um esquema de pirâmide financeira através da venda de pacotes de telefonia móvel, o que resultou em uma das maiores fraudes do Brasil.
Vale lembrar que a empresa sequer tinha autorização da Anatael para atuar no setor, mas ainda assim os números mostram que muita gente acreditou no negócio.
Para divulgar o produto, a empresa adotou um sistema de venda direta remunerada. Para se tornar um ‘divulgador’, o interessado tinha que pagar uma taxa de adesão de US$ 50 na época (2012/2013).
Outros pacotes maiores eram vendidos com descontos com valores na época de US$ 289 (cerca de R$ 1.200) e US$ 1.375, aproximadamente nos dias de hoje R$ 5.600.
Conforme reportagem do G1 na época, para obter lucro, o divulgador tinha que revender seus pacotes para outros usuários interessados e estimulá-los a fazer o mesmo, ou seja, se tornarem revendedores.
*Via Portal do Bitcoin

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