Presidente do PTB Natal lamenta situação da segurança e propõe medidas drásticas como solução

Cícero Martins lamenta que a população esteja vivendo um 'verdadeiro filme de terror' e sugere intervenção federal.

Por: Redação

O presidente municipal do PTB, Cícero Martins, demonstrou revolta após o caso do vigilante que foi baleado durante um assalto a uma farmácia na zona Norte na noite da última segunda-feira (4).

Preocupado com a situação da segurança pública, ele sugeriu que o Governo do Estado solicite à Presidência da República o chamado Estado de Defesa.

“Essa semana, após o assalto a uma farmácia na Zona Norte, o vigilante entregou a arma e o colete, e mesmo assim, o assaltante atirou no pescoço dele. Hoje, após escapar da morte, o jovem de apenas 26 anos não está sentindo as pernas e poderá ficar tetraplégico. Enquanto isso, o marginal saiu andando para curtir a vida tranquilamente.

É isso que é justiça?

Se eu fosse o governador, solicitaria à Presidência, o Estado de Defesa, visando o restabelecimento da ordem pública e da paz social, ameaçada por grave instabilidade institucional”, disse o presidente partidário.

Ele explica que o Estado de Defesa se dá a partir do decreto emitido pelo Presidente da República, sem necessidade de autorização anterior do Congresso. A Presidente deve apenas apresentar a justificativa perante o Congresso. Para ele, uma alternativa para solucionar para acabar com o que classificou como “guerra civil” vivenciada pelos potiguares.

“Durante esse período, garanto que muitos vagabundos sairiam de circulação, e é isso que os cidadãos de bem desejam. A paz. Os marginais não estão mais roubando, estão executando as pessoas, são verdadeiros canalhas e covardes”, criticou.

Cícero Martins acrescenta que a população está vivendo diariamente um “verdadeiro filme de terror” e que os marginais “matam por prazer”.

Por outro lado, ele reclama que a população esteja desarmada e “sem a proteção do Estado”.

“Legisladores apáticos e sem conhecimento e atitude. Será que já passou pela cabeça deles, que estamos em Guerra Civil? Cadê os milhares de planos de combate a violência que tanto prometem?”, complementa.

Via Blog de Novanês Oliveira