Para cada cem carros acrescidos à frota do Rio Grande do Norte, 12,5 veículos são retirados. Mas o motivo da subtração não é a idade ou substituição do automóvel. É roubo. Os dados são da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (Cnseg) e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Segundo o órgão federal, 20.239 veículos foram emplacados no RN de janeiro a junho deste ano. No mesmo período, 2.528 veículos foram roubados, de acordo com dados do CnSeg.
Com a quinta maior frota do Nordeste, o RN é o terceiro entre os estados da região com a maior quantidade de carros roubados durante o primeiro semestre de 2014. O levantamento produzido pelo Cnseg considerou dados oficiais captados de janeiro a junho com as secretarias estaduais de segurança e com os departamentos de trânsito. Somente em junho, 366 veículos foram roubados – um aumento de 14,10% se considerado o mesmo período do ano passado. Em junho de 2013, foram 348 veículos roubados. Em 2012, foram 305.
Se comparado o número de roubos de carro à frota total do Estado – que atingiu um milhão de veículos no início do mês passado – o índice é mínimo. Os roubos representam apenas 0,25% da frota total. Os números da frota são atualizados mensalmente no portal do Denatran. Já no cruzamento entre a frota emplacada do RN e os índices de saída, o Estado sobe para segundo lugar do Nordeste na proporção entre entrada e saída de veículos. Perde apenas para o Ceará, em que 14 carros são roubados a cada 100 novos integrantes da frota local. O Maranhão é o estado nordestino com a menor proporção: são 4 carros roubados a cada 100 novos que entram para a frota.
Com a quinta maior frota do Nordeste, o RN é o terceiro entre os estados da região com a maior quantidade de carros roubados durante o primeiro semestre de 2014. O levantamento produzido pelo Cnseg considerou dados oficiais captados de janeiro a junho com as secretarias estaduais de segurança e com os departamentos de trânsito. Somente em junho, 366 veículos foram roubados – um aumento de 14,10% se considerado o mesmo período do ano passado. Em junho de 2013, foram 348 veículos roubados. Em 2012, foram 305.
Se comparado o número de roubos de carro à frota total do Estado – que atingiu um milhão de veículos no início do mês passado – o índice é mínimo. Os roubos representam apenas 0,25% da frota total. Os números da frota são atualizados mensalmente no portal do Denatran. Já no cruzamento entre a frota emplacada do RN e os índices de saída, o Estado sobe para segundo lugar do Nordeste na proporção entre entrada e saída de veículos. Perde apenas para o Ceará, em que 14 carros são roubados a cada 100 novos integrantes da frota local. O Maranhão é o estado nordestino com a menor proporção: são 4 carros roubados a cada 100 novos que entram para a frota.
No âmbito nacional, o RN é o 15º estado com número de carros roubados durante o primeiro semestre de 2014. No comparativo com a frota recém-emplacada, sobe para 10º lugar. Integram o ranking dos dez primeiros lugares os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ceará e Amazonas.
O delegado Matias Laurentino, diretor da Polícia Civil de Natal e Grande Natal, acredita que o numero de roubos é menor do que o apontado no cruzamento de dados feito pela TRIBUNA DO NORTE. Ele não arrisca palpite sobre quão menor seria esse número. Ainda assim, considera o índice razoável.
“Está na média da razoabilidade. Devemos considerar que houve um aumento da frota nos últimos anos. São doze mil novos carros por mês”, considera. “Há dez anos fui delegado da Deprov (Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas), e na época eram mil e duzentos carros roubados por semana”, relata. Apesar de não serem considerados “altos” os índices de roubo de automóveis, a perda de um carro pesa no bolso e na rotina do potiguar. Há dois anos, a família de Yonara Fagundes, 29, perdeu um carro com apenas dois anos de uso.
A mãe de Yonara, Taneide Fagundes, estava saindo da casa de uma amiga, na avenida São José, quando foi abordada por dois motoqueiros armados. O seguro que havia feito antes não cobriu o prejuízo de R$ 25 mil, e a família precisou esperar mais dois anos para comprar um novo carro. “Tenho um pai doente, duas crianças, então sentimos muita falta do carro. Ter que ir de ônibus para resolver as coisas é muito ruim”, comenta. Segundo Yonara, a família se tornou mais cuidadosa ao sair com o carro.
Via Blog do Eduardo Dantas
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