Estudantes promovem abaixo-assinado para pedir a revisão das notas da redação do Enem
Mesmo com mudanças nos critérios de correção, a redação do Enem vem sendo alvo de protestos por parte de estudantes insatisfeitos com as notas divulgadas na última sexta-feira (28). Desde a disponibilização dos resultados, reclamações vêm ganhando as redes sociais e candidatos já se organizam para a tomada de medidas judiciais.
Só o grupo "Ação Judicial - Redação Enem 2012" do Facebook já conta com mais de 25 mil membros
Casos de candidatos que ficaram com o rascunho da redação e mostraram aos seus professores aparecem entre os relatos mais recorrentes. Depois de examinar o material, os profissionais teriam dito que as notas dos participantes seriam mais altas, em relação ao que foi divulgado.
Os estudantes insatisfeitos lançaram um abaixo-assinado virtual para reforçar um pedido de medida judicial contra a União e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pelo Enem.
Com mais de oito mil assinaturas, o documento deve ser entregue ao Ministério Público Federal (MPF) e à Defensoria Pública da União (DPU). Os responsáveis alegam terem sido surpreendidos com a nota atribuída na prova de redação e que o INEP não aceita pedidos de vista ou revisão de provas em tempo hábil para participação efetiva no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Na própria página do abaixo-assinado, há algumas reclamações dos estudantes. "Fiquei chocada com a minha nota, 380, praticamente metade da nota que tirei na redação anterior. Como pode uma queda tão drástica na mesma matéria", questiona uma candidata. Já outra participante usa como argumento a correção feita pelos seus professores.
"Quero deixar registrado que minha nota foi muito baixa em relação ao que meus professores afirmaram que eu teria. Deveria ter tirado 840 a 960, e não 520. Isso é um absurdo."
Por meio da comunidade do Facebook, os estudantes também agendaram, para esta quarta-feira (2), manifestações públicas em cidades como São Paulo, Porto Alegre, Aracaju, Belo Horizonte, Goiânia, Teresina e Natal. No Rio, os estudantes vão se reunir no Centro e pretendem entregar uma carta e uma petição pública ao Ministério Público Federal, com o pedido de defesa dos direitos dos participantes do exame. Mais de 500 pessoas confirmaram participação.
O MEC informou, através da assessoria de imprensa, que, conforme previsto no edital do exame, não são aceitos pedidos de revisão da nota da redação.
Por ora, a pasta não recebeu comunicados oficiais acerca das reclamações e não prevê qualquer alteração no cronograma. Além disso, nesta edição, será cumprido o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o MPF que garante aos candidatos o acesso ao espelho da correção da prova, conhecido como "vista pedagógica".
O material estará disponível na internet a partir de 6 de fevereiro.
Fonte: Da Agência O Globo. / Via Blog Comunicador Efectivo
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