quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Câncer de próstata afeta um em cada seis homens

O tema já foi muito polêmico, mas, aos poucos, os homens têm se conscientizado sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Prova disso é a previsão de aumento no número de casos diagnosticados. De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), até 2015, é esperado um crescimento de 60%.

Estimativas apontam que o câncer de próstata já afeta um em cada seis homens em todo o mundo. "Os principais fatores de risco do câncer de próstata são o estilo de vida, desequilíbrio hormonal da testosterona, idade, herança genética e etnia. Mais de 60% dos casos diagnosticados no mundo ocorrem em homens com 65 anos ou mais. Pesquisas revelam, também, que a doença é duas vezes mais comum em negros do que em brancos", revela o urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Newton Soares de Sá Filho.

Diagnóstico - O tipo mais comum de câncer de próstata é o adenocarcinoma. Por não apresentar, geralmente, nenhum sintoma, a realização dos exames de rotina é fundamental para o diagnóstico precoce da doença. "Se o paciente não tiver histórico de câncer de próstata em parentes de primeiro grau, como pai e irmão, deve iniciar a rotina de exames aos 50 anos. Caso contrário, é preciso começar o processo aos 45 anos", esclarece.

Os procedimentos que devem ser realizados anualmente são o exame físico (toque retal) e um exame de sangue chamado PSA. "Com o exame de toque, o médico verifica a consistência e o tamanho da próstata e se existem áreas endurecidas que podem sugerir a existência de câncer. A dosagem no sangue do Antígeno Prostático Específico (PSA, em inglês) mede a presença de uma proteína produzida pelas células da próstata que pode estar aumentada no câncer, mas também nas infecções urinárias e nos crescimentos benignos da próstata. É a sua elevação em período curto de tempo que nos faz pensar na presença de câncer. Se um dos exames for sugestivo de câncer, a biópsia da próstata deve ser indicada", explica Sá.

Tratamento - Com base no resultado da biópsia, estágio de desenvolvimento do tumor, idade do paciente e doenças associadas, o médico irá decidir o tratamento mais adequado para o câncer de próstata diagnosticado. "As opções para o tratamento da doença são o seguimento vigiado, cirurgia, radioterapia e deprivação hormonal. O seguimento vigiado é o acompanhamento do crescimento do tumor. Geralmente, o câncer de próstata tem um desenvolvimento lento, cerca de um centímetro em 15 anos. Por isso, inicialmente, é possível acompanhar o crescimento do tumor com exame de PSA a cada três meses e biópsia a cada seis meses. Se houver necessidade, será indicada a cirurgia para remoção da próstata, radioterapia para eliminar células cancerígenas que podem ainda estar presentes na região e bloqueio hormonal da testosterona", detalha.

Ainda segundo o especialista, os exames são muito importantes para o tratamento da doença. "Se diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem uma chance de cura de até 95%. Em estágios tardios, o índice cai para até 35%", ressalta.

Prevenção - A melhor forma de prevenir a doença é manter uma vida equilibrada. "O câncer de próstata não pode ser plenamente prevenido porque os fatores de risco estão fora do nosso controle. Porém, estudos clínicos sugerem que uma dieta rica em legumes, verdura s, grãos, frutas, cereais integrais e com menor consumo de gordura animal e que a prática de exercícios físicos podem diminuir as chances de desenvolver o problema", indica o urologista.


Assessoria de Imprensa
Com wscom

Via Portal Paulista Online

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