Via RN POLITICA EM DIA
Litro da gasolina comum chegou a R$ 5,19 em alguns postos da capital, na manhã desta sexta-feira (22) - um aumento de cerca de R$ 0,30 em relação à semana passada.
Com novo aumento de 7,6% anunciado no início da semana pela Petrobras, o preço da gasolina comum passou dos R$ 5 e chegou a R$ 5,19 nas bombas de postos de combustíveis de Natal, na manhã desta sexta-feira (22).
Estabelecimentos da Zona Sul da capital vendem a gasolina aditivada por R$ 5,25 e, em alguns casos, o litro passava dos R$ 5,40.
O primeiro aumento de 2021 foi anunciado na última segunda-feira (18) pela Petrobras. A empresa afirmou que os preços do produto que sai da refinaria têm como referência a chamada paridade de importação, impactada por fatores como os valores do petróleo e o câmbio. O aumento elevou o preço médio da gasolina nas refinarias em R$ 0,15, para R$ 1,98 por litro.
Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natual e Biocombustíveis (ANP), na semana de 10 a 16 de janeiro, o preço médio da gasolina comum no Rio Grande do Norte era de R$ 4,869, com alguns postos vendendo a até R$ 4,899. Considerando somente esse preço mais alto, o aumento sentido no bolso do potiguar é de R$ 0,30 por litro.
O G1 procurou o Sindipostos RN, que representa os postos de combustíveis do estado, porém a assessoria informou que a entidade não comenta aumentos.
Disse, porém, que os revendedores são livres para praticarem o preço que acharem justos, sendo que os postos representam apenas 14% da margem bruta do valor do combustível que chega ao consumidor.
Fonte: G1 RN
Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
O problema é que quando há variação para mais, o preço nos postos aumentam imediatamente; mas a variação é para menos (redução dos valores comercializados nas refinarias), os preços nos postos NÃO diminuem, permanecem inalterados.
ResponderExcluirIsso se dá porque o preço final ao consumidor, nas bombas, depende de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis, tendo em vista que os postos são empresas privadas e, portanto, seguem as regras do livre comércio, vale dizer, praticam o preço que quiserem.
Uma forma eficaz de se reduzir o preço da gasolina sem a interferência do mercado seria a redução dos tributos que incidem sobre o valor final pago pelo consumidor.
Hoje, cerca de 44% do valor da gasolina derivam de tributos, sendo 29% de ICMS (recolhido pelos Estados) e 15% de Cide e PIS/Cofins (recolhidos pela União).
Ora, se se reduzisse a tributação de ICMS para 23% e dos demais tributos incidentes sobre a gasolina para 12%, calcula-se que o preço médio nacional da gasolina nas bombas (consumidor final) ficaria hoje em R$ 2 reais, o que resultaria em grande economia para o consumidor, sobretudo para os que fazem uso frequente do carro nas suas atividades diárias.
Mas no Brasil, é mais fácil galinha criar dente do que ver o governo baixar imposto neste país.