quarta-feira, 13 de março de 2019

TRAGÉDIA! Massacre em escola deixa 10 mortos em Suzano, SP

Dois adolescentes encapuzados mataram oito pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), e cometeram suicídio em seguida. Quatro das vítimas que morreram no local são alunos do ensino médio. Outros dois adolescentes foram socorridos, mas morreram no hospital. Duas das vítimas são funcionárias da escola. O ataque ocorreu por volta das 9h30 desta quarta-feira (13).
Resumo
  • Atiradores mataram 8 pessoas e se mataram em seguida
  • Os atiradores e as vítimas ainda não foram identificados
  • 23 pessoas foram levadas a hospitais. Entre elas, há pessoas que ficaram feridas e outras que passaram mal após o ataque
  • Ainda não se sabe o motivo do ataque e o vínculo dos atiradores com a escola
  • Uma testemunha disse que viu um deles com arma de fogo e outro, com uma faca
  • A PM encontrou no local um revólver 38, uma besta (um artefato com arco e flecha), objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios
  • Antes de os autores do ataque entrarem na escola, um homem foi baleado em uma loja de veículos nas proximidades. A polícia ainda apura se há relação entre os dois crimes
Estudantes se abraçam após ataque a escola de Suzano — Foto: Maiara Barbosa/G1
Dentro da escola, a polícia encontrou uma besta (um tipo de arco e flecha) e garrafas que aparentam ser coquetéis molotov. Há ainda uma mala com fios, e o esquadrão antibombas foi chamado.
A instituição foi isolada pela polícia e há muitos alunos e funcionários chorando ao redor.
O coronel Salles, comandante-geral da PM, disse à imprensa que, antes de entrar na escola, os atiradores balearam um homem em comércio próximo à escola.
Mais cedo, a capitão Cibele, da comunicação da PM, um carro da polícia estava a caminho desse comércio, quando passou perto da escola e ouviu gritos dos alunos. “Policiais estavam indo para esse primeiro chamado e ouviram gritos das crianças. Foram então até a escola, onde os dois criminosos acabaram se matando”, disse ela.
Foto mostra corpo de um dos autores do massacre na escola Raul Brasil, de Suzano — Foto: Arquivo pessoal
Foto mostra corpo de um dos autores do massacre na escola Raul Brasil, de Suzano — Foto: Arquivo pessoal
Mala deixada dentro da escola onde o massacre ocorreu, em Suzano; polícia investiga se assassinos deixaram explosivos — Foto: Arquivo pessoal
Mala deixada dentro da escola onde o massacre ocorreu, em Suzano; polícia investiga se assassinos deixaram explosivos — Foto: Arquivo pessoal
Besta, tipo de arco usado para disparar flechas, encontrado na escola em que o massacre ocorreu — Foto: Arquivo pessoal
Besta, tipo de arco usado para disparar flechas, encontrado na escola em que o massacre ocorreu — Foto: Arquivo pessoal
Garrafas que aparentam ser coquetéis molotov deixadas dentro da escola em que o massacre ocorreu — Foto: Arquivo pessoal
Garrafas que aparentam ser coquetéis molotov deixadas dentro da escola em que o massacre ocorreu — Foto: Arquivo pessoal  
Relatos de testemunhas
O estudante Rosni Marcelo Grotliwed, de 15 anos, disse que o ataque ocorreu durante o intervalo e que um dos criminosos tinha uma arma e outro, uma faca.
“A gente estava na merenda e comendo normal e escutamos ‘três pipocos’ nisso tentamos correr para pular o muro do CEL. Os caras vieram atrás de nós e começou a matar muita gente. Mas o pente dele descarregou e foi na hora que a gente correu.”
Segundo ele, um dos garotos passou com faca ao seu lado, mas ele conseguiu desviar. “Fui para a diretoria e tinha muita gente morta no chão. Eles gritavam, mas eu não entendi o que era.”
“Meu amigo levou facada no ombro e outro levou um tiro. Fugi com um amigo para minha casa e voltei para buscar um amigo.”
Rosni Marcelo Grotliwed estava dentro da escola quando o ataque aconteceu em escola de Suzano — Foto: Natan Lira/G1
Rosni Marcelo Grotliwed estava dentro da escola quando o ataque aconteceu em escola de Suzano — Foto: Natan Lira/G1 
A merendeira Silmara Cristina Silva de Moraes, de 54 anos, contou queajudou a esconder 50 estudantes na cozinha.
“Nós estávamos servindo merenda e aí começou os ‘pipoco’ e as crianças entraram em pânico. Abrimos a cozinha em começamos a colocar o maior número de crianças dentro e fechamos tudo e pedimos para eles deitarem no chão”, conta chorando. “Foi muito desesperador, porque foi muito tiro, muito tiro mesmo e era muito pânico”.
Autoridades
O governador João Doria cancelou a agenda do dia e chegou à escola em um helicóptero, acompanhado do secretário Estadual de Educação, Rossieli Soares da Silva, do secretário de Segurança, general João Camilo Pires de Campos, e do comandante da PM, o coronel Salles. Doria disse que estava “muito impactado”.
“Foi a cena mais triste que já assisti em toda a minha vida. Fico muito triste que um fato como este ocorra em São Paulo, ocorra no Brasil. Estou consternado, chocado”, afirmou o governador.
Atendimento a vítimas
O Corpo de Bombeiros e equipes do Samu estão no local. Bombeiros de Mogi das Cruzes também foram chamados, às 9h50, para apoiar o atendimento. O helicóptero Águia, da PM, sobrevoa a escola. Toda a polícia de Suzano está mobilizada no caso.
A prioridade agora é identificar as vítimas e avisar as famílias, segundo as autoridades.
A Prefeitura de Suzano informou que as equipes da Defesa Civil, do Trânsito, da Segurança Cidadã, da Assistência Social e do Fundo Social de Solidariedade estão dando suporte no local para as famílias.
A Associação Cultural Suzanense, o Bunkyo, localizado na avenida Armando Salles de Oliveira, Centro, será ponto de acolhida para familiares, enquanto aguardam informações, e também para receber a imprensa.
A escola
Segundo o Censo Escolar de 2017, a instituição possui 358 alunos da segunda etapa do fundamental (6º ao 9º ano) e 693 estudantes do ensino médio. No local também funcionava um centro de idiomas.
Tiroteio em escola de Suzano — Foto: Juliane Monteiro/G1
Tiroteio em escola de Suzano — Foto: Juliane Monteiro/G1 
*Via G1 / Fotos: Reprodução
Via Portal REDE NEWS 360

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