domingo, 29 de abril de 2018

Com medo da gripe, Arquidiocese de Natal pede a fiéis que evitem dar as mãos e abraços durante missas

Arcebispo metropolitano pede que fiéis evitem apertos de mão e abraços durante missas (Foto: Heloise Hamada/G1)

A Arquidiocese de Natal emitiu comunicado a suas paróquias e fiéis para que, durante as missas e eventos da Igreja no estado, contatos físicos como apertos de mãos e abraços sejam evitados. Em nota assinada pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, a preocupação é o vírus da Influenza, que causa a gripe.

"Em virtude do crescimento das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ocasionada pelo vírus H1N1 e Influenza A H3 sazonal, no estado do Rio Grande do Norte e em outras regiões do País, e considerando que todos têm responsabilidade de evitar situações e circunstâncias que facilitem o contágio, solicitamos às paróquias que tomem as seguintes medidas, até mandarmos dizer o contrário", diz a nota da Arquidiocese.

São quatro as ordens citadas por Dom Jaime: que se evite o aperto de mão durante a acolhida aos fiéis, que não se dê as mãos ao rezar o Pai-Nosso, que se omita o abraço da paz, que se distribua a comunhão somente sob uma espécie e diretamente nas mãos.

A nota emitida pela Arquidiocese ainda acrescenta "medidas de prevenção" emitidas pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

Dentre tais orientações estão: a higienização constante das mãos com água e sabão, a utilização de lenços descartáveis para a higiene nasal, evitar tocar olhos, nariz e boca após contato com superfícies, manter ambientes ventilados, evitar contato com quem apresente sintomas de gripe, evitar aglomerações, dentre outras precauções.

Casos de gripe

De acordo com a Sesap, ainda não houve nenhum óbito confirmado por H1N1, no estado, ao longo de 2018. Até o dia 7 de abril, de acordo com os dados oficiais, houve três mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e um "por outros vírus respiratórios". Um caso envolvendo um médico do Hospital Walfredo Gurgel, morto nesta semana, é investigado por suspeita de o óbito ter sido ocasionado por H1N1.

"Com relação ao caso de um paciente que teria ido a óbito nesta quarta-feira (25), supostamente acometido pelo H1N1, a Sesap só poderá confirmar ou descartar quando realizar a investigação epidemiológica", afirmou a pasta. A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica ainda aguarda a análise dos exames laboratoriais, que poderão confirmar ou não o vírus.

Segundo boletim na quinta-feira (26), foram notificados 43 casos de SRAG. Desse total, 38 amostras foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do RN (Lacen). Dois casos foram classificados como provocado por Influenza. Desses casos classificados como Influenza, um foi de influenza A (H3) sazonal e outro de influenza B. Não há registro de H1N1 pandêmica.

Dos 43 pacientes notificados com síndrome respiratório aguda, 20 receberam alta por cura. No período, houve quatro mortes por SRAG, mas nenhum foi confirmado para influenza.

Vacinas

As pessoas que buscam as unidades de saúde da capital potiguar para se vacinar contra a gripe estão com dificuldade para encontrar as doses. Embora a campanha de vacinação contra a gripe tenha começado na última segunda-feira (23), parte das unidades de saúde já não tem mais disponibilidade. As pessoas que conseguiram encontrar um postos com doses, precisaram enfrentar grandes filas.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2018 teve início no 23 de abril e se estende a 1° de junho, sendo 12 de maio o "Dia D" de mobilização nacional. De acordo com as autoridades, ela é a melhor forma para se evitar a doença.

A vacina é indicada para o controle de surtos institucionais ou hospitalares de influenza sazonal, para os que pertencem aos grupos de risco já definidos para a vacinação anual e para as crianças de 6 a 24 meses.

*G1 RN 
Via 
Nosso Paraná RN

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