Via REDE NEWS 360
Uma iniciativa ousada trouxe mais segurança e transformou a realidade dos apenados na cidade de Patu, região Oeste do Rio Grande do Norte.
Diante de registros de fugas e de condições precárias do Centro de Detenção Provisória (CDP) daquela cidade, seu Diretor Gilmar Rodrigues decidiu buscar apoio para construir uma nova estrutura.
Foi inaugurado no final da tarde desta quarta-feira (30), em solenidade bastante prestigiada, o novo CDP de Patu. Uma estrutura ampla, bem projetada, a qual além de garantir mais segurança possibilita avanços no trabalho de ressocialização dos apenados.
O portal REDE NEWS 360 visitou as novas instalações, ouviu apenados do regime semi-aberto, cobriu a solenidade de inauguração e buscou saber como se deu a parceria que possibilitou a tão significativa transformação do CDP.
O novo CDP foi construído sem qualquer investimento do Governo do Estado ou da Prefeitura Municipal de Patu. Na verdade, o apoio veio do Poder Judiciário, através da destinação de recursos oriundos de penas pecuniárias aplicadas em processos julgados na Comarca local, bem como da sociedade civil organizada, especialmente dos comerciantes e de advogados de Patu e região.
Do desenho da planta até a última pincelada de tinta, a mão-de-obra ficou por conta dos apenados, que além de construírem para si um espaço mais humanitário, ainda foram beneficiado com redução de suas penas de acordo com o comportamento e dias trabalhados.
Ouvidos pela nossa redação, os apenados se mostraram orgulhosos com o resultado e esperançosos quanto a uma nova oportunidade na sociedade após cumprirem suas penas e ganharem de volta a liberdade.
Durante a inauguração, entre várias autoridades, se fez presente e usou da palavra para elogiar a iniciativa o Juiz de Direito Dr. Renan Brandão, da Comarca de Patu, um dos principais colaboradores.
A tarde foi de comemoração, aplausos e elogios ao Diretor Gilmar Rodrigues, que deu um exemplo de que, quando verdadeiramente se quer, é possível construir um grande legado estando à frente de uma missão.
Erinaldo Silva
– da Redação