Após o ataque, o adolescente foi socorrido e internado (Foto: Gidel Morais/Icém Caraúbas) |
O adolescente de 16 anos baleado na cabeça durante um ataque a uma empresa de vigilância na noite de segunda-feira (27) em Caraúbas, no Oeste potiguar, não resistiu e morreu no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. Ele trabalhava para Francisco Trajano de Souza, dono da Vigilância Puma. O empresário foi assassinado a tiros. Outras três pessoas foram feridas, mas não correm risco de morte.
De acordo com a assistência social do hospital, Mateus Rodrigues dos Santos estava entubado e com ventilação mecânica em razão do tiro que atingiu a cabeça dele. No fim da tarde desta terça-feira (28), foi confirmado que ele não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a assistência social do hospital, Mateus Rodrigues dos Santos estava entubado e com ventilação mecânica em razão do tiro que atingiu a cabeça dele. No fim da tarde desta terça-feira (28), foi confirmado que ele não resistiu aos ferimentos.
Segundo o delegado Erick Gomes, o adolescente estava com o empresário na calçada de casa, onde também funciona o escritório da empresa, quando dois homens em uma motocicleta pararam os veículos na esquina e caminharam até a frente da residência. Ao se aproximarem, os dois abriram fogo. O delegado informou que Francisco vinha sofrendo ameaças de bandidos e que, na semana passada, havia prestado queixa.
Ainda de acordo com Erick Gomes, os dois suspeitos são considerados foragidos do sistema prisional do estado e respondem a vários crimes de homicídio, assaltos e tráfico de drogas na região. Eles foram identificados como Gustavo da Silva Nogueira, também conhecido como ’Nego Velho’, e Erico Soares Lopes, o ‘Leco’.
Ódio de vigilantes
“Os criminosos de Caraúbas têm ódio de vigilantes". Isso porque, segundo Erick Gomes, "os vigilantes ajudam o trabalho da polícia”. Nos últimos anos, ainda de acordo com o delegado, sete vigilantes da cidade já sofreram atentados. Seis foram mortos. O último caso, antes do ataque desta segunda, aconteceu em dezembro do ano passado. Na ocasião, foi assassinado o gerente da própria Vigilância Puma, Antônio Carlos Lacerda, de 33 anos. Ele foi atingido por tiros de pistola 9 milímetros (de uso restrito do Exército brasileiro) e espingarda calibre 12.
Do G1 RN / Via O Umarizalense
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