Funcionamento da nova frota de ônibus gera reclamação entre usuários em Mossoró

Estudantes bloquearam parte da Avenida Cunha da Mota, Centro. (Foto: Kalidja Sibéria)

As primeiras horas de funcionamento da nova frota de ônibus em Mossoró foram de muita reclamação por parte dos usuários e atraso nos itinerários. Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) de Mossoró realizaram um protesto bloqueando parte da Avenida Cunha da Mota, Centro.

Cansados de esperar por mais de duas horas no terminal ao lado do Carcará, os alunos do IFRN resolveram interditar um trecho ao lado da chamada Praça da Gazeta. “Estamos perdendo aula, provas e revoltados porque só passa ônibus naquele lado e não passa aqui”, disse uma estudante se referindo ao trajeto que os mais de 10 veículos fizeram – saindo da Avenida Cunha da Mota e entrando na Rua Frei Miguelinho e não em direção ao Alto de São Manoel como era o esperado.

O protesto durou alguns minutos. Uma equipe de agentes de trânsito do município foi até o local, mas pouco pôde fazer. Após quase duas horas e meia de espera, um ônibus da linha “universitária” passou pelo local e levou os estudantes.

Outra reclamação dos usuários é com a falta de identificação nos veículos. “Nos ônibus não têm dizendo qual a linha que ele faz. O pessoal perguntou aos motoristas e nem eles souberam dizer para onde estão indo”, lamentou um estudante.

Um usuário que mora no bairro Redenção disse ter enfrentado problemas desde às 6hs. “Esperei por quase duas horas para poder vir ao Centro. Minha esposa teve que descer no terminal e caminhar por muito tempo para chegar ao trabalho. Apesar de não ser a maior maravilha, mas antes não demorava muito e deixava a gente perto de onde a gente queria”, criticou um passageiro.

Elogios

Em outros pontos da cidade, usuários elogiaram o funcionamento da nova frota. Muitos deles aprovaram as boas condições dos veículos e os horários que os mesmos passaram nas paradas de ônibus. “É normal que no primeiro dia de um serviço como esse tenha algum ou outro problema. Com o passar dos dias a situação vai se normalizar, tenho certeza”, disse uma usuária do Abolição 2.

Fonte: Gazeta do Oeste / Via Voz de Areia Branca