Toda semana, a SUPER explicar melhor um pouquinho mais sobre aquelas frases que ficaram famosas e marcaram a História, a Filosofia, a Arte, a Cultura ou a Ciência. Se você tem dúvidas sobre o contexto em que foi dita aquela citação que você curte, mande uma sugestão para nós. Depois, pode usá-la sem medo no nick do MSN, no Twitter ou no Facebook.
A nossa leitora Bruna Pereira nos escreveu o seguinte e-mail: “Bom dia, minha sugestão, para as frases da semana é : ‘O povo que esquece sua história esta condenado a repeti-la’. Ouvi esta frase ontem em uma aula de história e como gostaria de saber mais dela resolvi sugerir”. Pois bem, Bruna, seu pedido foi atendido!
A frase exata é levemente diferente, ainda que seu significado seja o mesmo: “Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. Ela foi escrita por George Santayana, pseudônimo de Jorge Agustín Nicolás Ruiz de Santayana y Borrás, um filósofo, poeta e ensaísta espanhol que fez fama escrevendo eminglês.
O aforismo aparece em A Vida da Razão, livro publicado em 1905. Mais precisamente no volume I, ali no capítulo XII, bem neste seguinte parágrafo: “O progresso, longe de consistir em mudança, depende da capacidade de retenção. Quando a mudança é absoluta, não permanece coisa alguma a ser melhorada e nenhuma direção é estabelecida para um possível aperfeiçoamento; e quando a experiência não é retida, como acontece entre os selvagens, a infância é perpétua. Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”.
E é aí que a gente explica a frase usando um exemplo bem clichê: muitos políticos fazem atrocidades, roubam dinheiro público e falam absurdos. Todo mundo reclama, mas, chegam as eleições, o povo esquece de tudo e novamente coloca o número do candidato nas urnas.
Esse “problema de memória” existia em 1905, continua existindo hoje e provavelmente sempre vai existir. Triste!
Veja a história por trás de outras frases famosas:
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