Nossa história
Nunca um sonho é grande demais que não possa ser realizado... Há algum tempo atrás, um garoto de 14 anos, tomou nas mãos o seu destino e decidiu o que queria da vida! Francisco Borges de Andrade, filho de Antônio Ozório e Francisca Umbelina (Tita) queria fazer o seu destino... Foi morar em Natal a convite de sua tia Peeta, que se encarregou em pouco tempo levar também seu irmão Francimar, no intuito de oferecer um estudo de melhor qualidade. Pouco tempo depois, aos 15 anos de idade, Borges conseguiu seu primeiro emprego na capital do estado, Natal. Essa data ele não esquece: 01/10/77; Trabalhou na Girafa, uma loja de tecidos e confecções, inicialmente como contínuo, época um tanto quanto sofrida, mas que agora, olhando para trás recordações nos faz sorrir, como quando ele recebia tiket´s para se deslocar até a cidade atender aos pedidos de seu gerente, mas preferia ir correndo a pé, e seu vale transporte ser guardado para nos finais de semana ter como se locomover, mesmo assim se destacou tanto no que fazia que dois meses depois conseguiu ser promovido a vendedor. Quando convidado a receber essa promoção, o seu gerente solicitou “camisa de mangas longas, gravata e tesoura”, nada disso ele tinha! Deu-se um jeito: sua mãe, D. Tita, o enviou uma camisa de mangas longas bandada, ou seja, duas cores; A gravata e a tesoura seu próprio gerente ofereceu. Borges sabia que essa oportunidade não poderia deixar escapar, e fez por onde ficar entre os melhores. Em um grupo de 25 vendedores, ficou em 5º lugar na primeira quinzena de vendas que participou. Daí foram quatro anos de muita negociada, às vezes parando o trânsito, pra chamar um interiorano como ele, que ia passando do outro lado da rua... E como ele sabia? Ele observava... E quase sempre a venda era concretizada com muito sucesso! Logo depois, foi trabalhar no Armazém Narciso, outra loja também de tecidos e confecções, também como vendedor, mais dois anos na capital, e quase todos os dias, correndo contra o tempo para conseguir almoçar. Algum tempo depois foi trabalhar com sua tia, ajudando a fazer o negócio dela, quando viu a possibilidade de caminhar com as próprias pernas... Já era hora de ter seu próprio negócio... Já sabia como fazê-lo. Nesse período resolveu voltar para Messias Targino e conseguiu uma vaga para prestar serviço ao estado lecionando numa sala de aula como sua mãe também fazia. E ao mesmo tempo trabalhando como telefonista no Hospital Municipal de Patu – RN.
Porém, ele não estava satisfeito. Borges tomou a atitude de montar seu próprio negócio: Em sociedade com um amigo Fiota colocou um bar dentro do mercado municipal da cidade de Messias Targino, só que esse empreendimento não deu certo! Então, sozinho montou um mercadinho de cereais, mas esse negócio também não teve sucesso. Surgiu a oportunidade de retornar ao ramo de bebidas administrando o barraco de Gilberto, filho de “Zé de Severa”, e aos poucos começou a comprar o material do bar e o ponto de venda, tendo a ajuda financeira de sua mãe e do amigo Dr. Hélito Jales. Era percebível seu potencial para a administração. Sendo assim, o proprietário de outro bar da cidade, e, diga-se de passagem, o maior bar da cidade, o Sr. Dedeca Jales na Boate Sândalo convidou Borges para administrar o seu bar, e ele não pensou duas vezes.
Sabiamente resolveu observar seu território, “tomando de conta” do bar de Dedeca Jales, tendo aulas práticas com ele. Nesta mesma época casou-se com Bernadete Teixeira, sua parceira até os dias atuais. E com muito esforço conseguiu comprar seu primeiro carro, um Del Rey, com o qual começou a fazer viagens com passageiros, inclusive com pessoas doentes que se deslocavam até Mossoró, pois não havia ambulância ainda. Dividia a direção e as viagens com dois amigos, Cleobulo Jácome e Leombergue Lira. Após três anos colocou o seu próprio bar... Chapéu da Bruxa, e lá também estava Bernadete, que por muitas vezes, cansada, deitava-se numa esteira no chão do bar, a espera que Borges fechasse as portas. Quantas conversas, quantos amigos conquistados, quanta gente conhecida... E através de uma dessas amizades, conseguiu um emprego para o irmão Francimar, trazendo-o de volta para Messias Targino, estabelecendo-o no Banco Bradesco que estava para ser instalado na cidade. Tudo preparando inocentemente seu futuro.
Em parceria com seu irmão abriu o Point da cidade, Recantus Bar, um clube com música que abria aos domingos, com matinês para as crianças à tarde, e a partir das 09h00minh muito som para a galera. Ai, Borges se perguntou: "Por que não crescer?" E quis mais... Viu que sua cidade e as extremidades da mesma abriam espaço para um crediário. Junto com as dicas de experiências vivenciadas por seu parceiro Carlos, que é funcionário da empresa até hoje, e com muito esforço e sacrifício começou a vender mercadorias tragas de Jardim de Piranhas e depois de Santa Cruz.. Mais uma vez, tendo apoio de amigos no sentido financeiro, essa foi a vez de Zé Filho de São Bento – PB e da ainda prima Céu Borges, que abriu crédito para Borges nos comércios onde a mesma já comprava. Nessa época sua esposa Bernadete era a responsável por trazer as mercadorias a serem vendidas, fazia viagens até a cidade citada numa Veranês, e muitas vezes dormia na praça a espera da abertura da feira. Algum tempo depois diviu a responsabilidade com Carlos, Carlos André, Inárcio, entre outros. Enquanto isso, Borges em um Del Rey, no qual saia a vender suas mercadorias, com o carro “lotado” e ainda mais os vendedores que o ajudava... Tudo começou muito pequeno, simples, mas com pessoas que queriam crescer e que de domingo a domingo iam à luta!
Mas, o que parecia ser apenas mais um crediário de sulanca logo tomaram proporções diferentes, comandada por um líder nato e seus colaboradores, Francisco Borges de Andrade mais uma vez arriscou, começou trazendo móveis de madeira de serrarias de Upanema como estante, armários, camas, etc. tudo transportado no mesmo Del Rey que vendia suas mercadorias. Foi proativo e observou com uma visão de mercado, que o consumidor exigia outro tipo de serviço daí então surgiu a Borges Eletromóveis, uma empresa seria. Que tem como lema valores como honestidade e lealdade. E mais uma vez, trouxe seu irmão Francimar para perto dele. Hoje é exatamente 15 anos de dedicação e compromisso de qualidade com você cliente, que é considerado o nosso maior patrimônio. Hoje a Borges Eletromóveis conta com a loja Matriz em Messias Targino, e mais cinco filiais: Antônio Martins, Janduís, Alexandria, Brejo do Cruz e Caraúbas e ainda mais 34 cidades da região, com um sistema de porta a porta informatizado e contando com o trabalho e dedicação de mais de 300 colaboradores diretos e indiretos. Hoje a Borges Eletromóveis faz parte de uma rede de lojistas, a Rede Economize, que junto com mais 14 associados buscam cada vez mais o aperfeiçoamento para proporcionar tudo o que a sua clientela espera. Uma empresa que não visa apenas o lucro do empreendimento, mas da sociedade como um todo, objetivando o crescimento da população e patrocinando vários eventos sociais em prol de uma melhoria para todos que fazem a BORGES ELETROMÓVEIS.
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