domingo, 17 de dezembro de 2017

Melão potiguar deve ganhar a China já no começo de 2018

O Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex) junto ao Departamento de Defesa Vegetal do Ministério da Agricultura (Mapa) estão na fase final de análise de risco de pragas solicitada pelo governo chinês para abertura das exportações para aquele país. O presidente da Coex, Luiz Roberto Barcelos, acredita que em mais 60 dias os trâmites estejam concluídos para o início dos primeiros embarques.
O melão produzido no Rio Grande do Norte abastece o mercado brasileiro durante o ano todo, mas é no período da safra, que dura oito meses, que o mercado internacional consome mais a fruta potiguar. A partir de agosto, mais da metade da produção do estado ganha os países da Europa, como Inglaterra e Espanha.
Uma pesquisa feita recentemente pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) mostra que 45% dos chineses têm como hábito consumir melão e melancia regularmente. Trata-se de um mercado de 2,5 bilhões de pessoas.
Das 250 mil toneladas que o Brasil exporta de melão, 50 mil devem abastecer exclusivamente o mercado chinês. Isso representa por baixo US$ 50 milhões/ano no começo das operações. Das 250 mil toneladas da fruta exportadas anualmente pelo país à Europa, 60% saem do porto de Natal, que já está no limite de sua capacidade operacional. Quando começarem as partidas para o mercado chinês, isso deve acontecer pelo porto de Pecem, no Ceará.
Com a exportação regular de melão para a China, o Rio Grande do Norte, que já é a maior produtor do país, deve dobrar. A fruta ocupa o primeiro lugar na pauta de exportações do estado, com 117,6 mil toneladas enviadas nos dez primeiros meses do ano, o equivalente a US$ 77,5 milhões. A expectativa é que o volume exportado dobre a partir da inserção no comércio chinês.
Os principais destinos do melão brasileiro são os Países Baixos (Holanda), com 33%, Reino Unido (32%), Espanha (27%) e Itália (2,7%). O produto também chega aos Emirados Árabes, além de países da América do Norte e da América Latina.
A produção frutífera é escoada principalmente pelos portos de Natal e do Ceará. Segundo Barcelos, a estrutura portuária ainda é um dos gargalos do setor. Ao deixaram o estado nos navios, as frutas levam cerca de 10 dias para chegarem aos destinos europeus.
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