quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Lâmpadas incandescentes estão com os dias contados

 
As lâmpadas incandescentes deverão sumir do mercado em poucos anos no Brasil. Desde junho do ano passado, as com mais de 60 watt não estão mais disponíveis no mercado. As com mais de 40 watt só serão comercializadas até 30 de junho deste ano. Já as de mais de 25 watt serão encontradas até junho de 2015 e, a partir de 2016, não haverá mais incandescentes de 127 ou 220 volts nas lojas do país.
 
A medida faz parte da determinação da Portaria Interministerial 1007, publicada em dezembro de 2010. Com ela, o Brasil ingressou no rol dos países que adotaram medidas visando a retirada gradual do mercado, interrompendo o uso das lâmpadas incandescentes. Nos Estados Unidos, desde o último dia 1º de janeiro, as lâmpadas incandescentes estão proibidas. 
 
O cronograma brasileiro, com metas ousadas em vez da proibição de uma só vez da importação ou fabricação do produto, começou em junho de 2012, quando foram proibidas as lâmpadas com mais de 150 watt, No ano seguinte, foi a vez das com mais de 40 watt. Este ano é a vez das com mais de 40 watt e, ano que vem, das que têm mais de 25 watt.
 
De acordo com o responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (RPBE) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Marcos Borges todas as lâmpadas incandescentes são ineficientes. Marcos disse ainda que em 2008 a Agência Internacional de Energia lançou 25 recomendações públicas para o aumento da eficiência energética. Uma delas foi sobre a necessidade de mudar o tipo de lâmpada utilizada mundialmente. As opções são as fluorescentes compactas (LFC) ou as de LED.
 
Apesar da LFC custar de quatro a seis vezes mais que a lâmpada incandescente, e a LED ser 35 vezes mais cara, a durabilidade delas é inversamente proporcional ao preço. A incandescente dura cerca de mil horas, a LFC dura 8 mil e a LED, 50 mil. 
 
O consumo de energia é outro fator que pesa na medida. A incandescente consome muita, pois gasta mais com calor do que com luz, desperdiçando energia. LFC é quatro vezes mais econômica e a LED, oito vezes mais.
 
Da Revista Bzzz / Via Blog Comunicador Efectivo

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