Via O Câmera
Três detentos, classificados pelo sistema penitenciário como de alta periculosidade, foram transferidos da penitenciária de Brasília, no Distrito Federal, para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Os presos transferidos foram Roberto Soriano, conhecido como “Tiriça”, Abel Pacheco de Andrade, apelidado de “Vida Loka”, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o “Andinho”, considerados rivais de Marco Willians Herbas Camacho, o “Marcola”.
Os três faziam parte da liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital), mas foram expulsos da facção em 15 de fevereiro deste ano após acusarem Marcola, o principal líder da organização, de ser um delator. A exclusão do trio provocou uma divisão interna na maior facção criminosa do Brasil.
A Penitenciária Federal de Mossoró é a única das cinco unidades federais do país que já registrou uma fuga de presos. Em fevereiro deste ano, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, ambos membros do CV (Comando Vermelho) do Rio de Janeiro, conseguiram escapar de lá.
Foi também na Penitenciária de Mossoró que Tiriça afirmou ter sido torturado por agentes em 2015. As denúncias foram enviadas à Corte Interamericana de Direitos Humanos, localizada na Costa Rica.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) nega as acusações de tortura. No entanto, Tiriça passou por um exame de corpo de delito, cujo laudo apontou lesões de natureza média nos braços e calcanhares, causadas pelo uso de algemas e correntes.
Fonte: Portal Uol.
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