ESPN – A briga pública entre Romário e a alta cúpula da Confederação Brasileira de Futebol ganhou um novo capítulo na noite desta segunda-feira. Até então discretos ao responderem às acusações do ex-atacante e atual senador, Dunga e Gilmar Rinaldi trataram de atacar o companheiro de tetracampeonato; o coordenador de seleções até desafiou ao político de abdicar da sua imunidade parlamentar.
“Foi uma grande decepção pelo fato que eu sempre fui amigo dele. Por amigo, eu entendo como alguém que respeita, o cara ser honesto, defender o companheiro. Se tem dúvida, poderia me ligar e me questionar. Esperamos que não seja nos negado o nosso direito, já que estamos com muitas desconfianças no futebol”, disse Dunga, em entrevista ao Sportv.
“O senador Romário tem que trazer os fatos. Disparar para todos os lados e não esperar para matar um amigo, isso não é um amigo”, lamentou o atual treinador da equipe nacional.
Já Gilmar Rinaldi foi ainda mais incisivo ao questionar o ex-jogador a demonstrar os documentos e provar os fatos – o antigo camisa 11 do Brasil duvida da idoneidade do dirigente, que foi agente de atletas antes de assumir o cargo na CBF.
Além disso, o coordenador de seleções questionou a imunidade parlamentar de Romário e acredita que o senador só faz ataques porque sabe que não será atingido em um possível contra-ataque.
“Mexer na minha honra não vai não. Gostaria de aproveitar para questionar: me prove com fatos o que fala. Ele tem imunidade parlamentar, porque ele não abre as contas dele também. Se ele fizer isso, abro minhas contas todas. Simples”, garantiu Gilmar.
“Falar é uma coisa, com imunidade é fácil. No meu caso, ele não tem condição de ser meu amigo. Conheço bem o Romário, fui diretor dele no Flamengo. Assinei a demissão dele, e sabem muita história que não pode contar. Conheço ele, era diretor e tive que tomar a decisão. Foram dois avisos documentados. Tenho tudo documentado”, acrescentou o coordenador de seleções.
Dunga descarta ‘novos Rafinhas’
Além de encarar as declarações de Romário, Dunga comentou sobre o pedido de dispensa do lateral Rafinha, do Bayern de Munique – convocado para os dois primeiros compromissos das Eliminatórias, o jogador abdicou do chamado por ‘não se sentir parte do grupo’. O treinador acredita que nenhum atleta tomará a mesma atitude do ala da equipe alemã.
“Acredito que não. Talvez uma seleção olímpica, mas temos conversado com o Gilmar que queremos comprometidos. Respeitamos a vontade de cada jogador, tentamos ajudar o jogador a tomar a melhor decisão para ele, muitas vezes pode não ser a melhor para a seleção”, discursou o treinador da seleção.
“O jogador precisa estar disposto a competir, um dos itens que temos é a competitividade, a reação psicológica em momentos delicados. Quando o jogador não se sente pronto a competir, obvio que ele não pode estar junto na seleção”, concluiu.
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