sábado, 30 de agosto de 2014

É como entrar no táxi e perguntar se é roubado, diz Albuquerque sobre jato

Beto Albuquerque visitou, ao lado de Marina Silva, uma feira internacional do setor sucroenergético, em Sertãozinho (SP) (Foto: Amanda Pioli / G1)

Candidato a vice-presidente da República na chapa do PSB, o deputado federal Beto Albuquerque (RS) comparou nesta quinta-feira (28) as suspeitas de ilegalidade no uso do jato particular que conduzia o ex-governador Eduardo Campos na campanha presidencial à utilização de um táxi. Documentos obtidos pelo Jornal Nacional revelaram que empresas fantasmas pagaram a empresa dona do avião em que morreu, no dia 13 de agosto, o então presidenciável do PSB.

"É a mesma coisa que entrar em um táxi e perguntar para o motorista se o carro é roubado ou não", ironizou Albuquerque, durante entrevista coletiva, em uma feira no interior de São Paulo, ao lado da nova candidata do PSB ao Palácio do Planalto, Marina Silva.

Extratos bancários mostram que a empresa AF Andrade, que segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é a proprietária da aeronave, recebeu R$ 1.710.297,03 supostamente pagos para comprar o jato. As transferências vieram de 6 pessoas físicas e jurídicas, e entre estas, há empresas mantidas em endereços onde funcionam uma peixaria, uma residência, uma sala vazia e uma casa abandonada em Pernambuco. A AF Andrade diz que já havia repassado o avião para outro empresário, que o emprestou para a campanha de Campos.

Indagada nesta quarta (28), em entrevista ao Jornal Nacional, se não teve interesse de questionar eventuais irregularidades na cessão do avião, Marina Silva disse ter a informação de que a aeronave era emprestada e que, até o final do prazo legal – no encerramento da campanha – seria feito o ressarcimento ao proprietário pelo comitê financeiro de Eduardo Campos.

Nesta quinta, no momento em que a candidata do PSB foi questionada sobre as suspeitas envolvendo o uso da aeronave de Campos, Albuquerque tomou a palavra para responder aos repórteres. De acordo com ele, as supostas irregularidades na aquisição do jato é um assunto que deve ser perguntado aos donos do jato. "É um problema que vocês devem buscar resolver com os proprietários, que têm nome, sobrenome e endereço", ressaltou.

O vice de Marina afirmou que as eventuais ilegalidades na operação de compra da aeronave não é problema dele nem de Marina. Ele destacou que as despesas do uso do jato particular serão lançados no orçamento da campanha, no comitê que estava em nome do ex-governador pernambucano e que terá de ser encerrado em razão da morte de Campos.

“O que não está claro é a compra do avião, que não é problema nosso. Quanto aos custos do uso da campanha, eles vão ser lançados no orçamento da campanha no nome do Eduardo, que precisará ser encerrado por causa da sua morte", disse Beto Albuquerque no interior paulista.

Fonte: G1 / Via Blog do Campelo

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