Via Blog do GM
O ex-presidente Michel Temer (MDB) declarou que não se coloca como opção nas eleições de 2022. O emedebista participou nessa 3ª feira (14.set.2021) do programa do jornalista Roberto D’Ávila na GloboNews. Logo no começo da entrevista, falou sobre o jantar realizado na 2ª (13.set), no qual os 2 estiveram presentes.
No encontro, o humorista André Marinho fez imitações de vários políticos, como Temer, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O chefe do Executivo é retratado de maneira derrisória no episódio em que teve a ajuda do ex-presidente para elaborar a declaração pela pacificação entre os Três Poderes.
Temer confirmou o que havia dito mais cedo ao Poder360, que não houve “constrangimento algum” com Bolsonaro depois da divulgação do vídeo.
“Você [Roberto D’Ávila] participou do jantar. Era um jantar muito alegre e animado”, declarou Temer à GloboNews. “Fizeram uma maldade. [Disseram] ‘Olha lá, estão rindo do Bolsonaro’. Não era isso, você acompanhou. Na verdade, foi uma brincadeira em relação a todos. E a cada imitação que ele [André Marinho] fazia, as pessoas riam, aplaudiam.”
Leia mais sobre o episódio:
O ex-presidente relatou que recebeu uma ligação de Bolsonaro na 6ª feira (10.set), 1 dia depois da divulgação da carta à nação. “Ele me telefonou mais uma vez para me cumprimentar, para dizer que nós praticamos, ele e eu, um gesto muito adequado”, disse.
A carta, segundo Temer, causou “irritação” em “gente que acompanhava” Bolsonaro por conta de um “suposto recuo”. Para o ex-presidente, “o recuo é algo da democracia”.
Ao falar de como foi a articulação do telefonema entre Bolsonaro e o ministro do STF (Supremo Tribunal. Federal) Alexandre de Moraes, Temer contou que o magistrado disse não ter nada pessoal contra o presidente, sua família e seus apoiadores. Segundo o emedebista, Moraes afirmou decidir “tudo juridicamente” e viu com bons olhos a iniciativa da declaração.
Temer pediu desculpas por estar afônico. “Falei muito nos últimos dias”, explicou. Desde que deixou Brasília na 5ª feira (9.set), o ex-presidente falou sobre o episódio da “carta à nação” diversas vezes. O emedebista ainda vem produzindo material para mostrá-lo, não como um conselheiro discreto, mas como um político com ambições, moderado e aberto ao diálogo.
Questionado se estaria entre os possíveis candidatos de uma chamada 3ª via para 2022, respondeu que não. “Eu torço por uma 3ª via, acho útil para o eleitorado, mas não me coloco [como opção]. Isso não está no meu horizonte, eu já fiz tudo o que tinha que fazer”, declarou Temer.
Roberto D’Ávila, então, afirmou que o ex-presidente “gosta do jogo político” e quer estar nesse jogo.
“Não é bem que eu queira estar”, disse Temer. “Eu descobri que você sai da vida pública, mas a vida pública não sai de você. (…) As pessoas vêm me procurar, para trocar ideia”, completou.
Temer disse que uma “chamada 3ª via” é algo “extremamente útil” para os eleitores. “O eleitorado tem o direito, entre duas polarizações –radicalizações, se quisermos chamar assim–, de optar por uma coluna do meio”, declarou.
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