Informação foi confirmada por familiares à GloboNews. Ela passava por uma cirurgia em uma clínica particular na Gávea quando teve uma parada cardíaca e não resistiu, segundo parente.
A atriz Tônia Carrero morreu por volta das 22h15 deste sábado (3), aos 95 anos, segundo a GloboNews. A informação foi confirmada por familiares da atriz.
Tônia Carrero, cujo nome de nascimento é Maria Antonietta Portocarrero Thedim, passava por uma cirurgia em uma clínica particular na Gávea quando teve uma parada cardíaca e não resistiu, segundo uma parente.
Uma das atrizes mais consagradas do Brasil, Tônia é conhecida por inúmeros papéis marcantes e integrou o elenco de 54 peças, 19 filmes e 15 novelas.
Filha de Hermenegildo Portocarrero e Zilda de Farias Portocarrero, Maria Antonieta Portocarrero Thedim nasceu em 23 de agosto de 1922, em uma família de militares.
Tônia se formou em educação física em 1941. Sua formação artística foi obtida em cursos em Paris, para onde foi com seu marido, Carlos Arthur Thiré. Lá, teve aula com grandes atores, dentre eles Jean-Louis Barrault.
Em seu retorno ao Brasil, aos 25 anos, estrelou seu primeiro filme, “Querida Suzana”, de Alberto Pieralise. Dois anos depois, em 1949, sobiu aos palcos pela primeira vez em “Um Deus Dormiu Lá em Casa”, ao lado de Paulo Autran. A produção havia sido realizada pelo Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, sob direção artística de Adolfo Celi – segundo marido de Tônia.
Nos anos seguintes, estrelou inúmeras peças do TBC, como “Amanhã, se Não Chover” (1950), de Henrique Pongetti; e “Uma Mulher do Outro Mundo” (1954), de Noel Coward; “Otelo” (1956), de Shakespeare; “Entre Quatro Paredes” (1956), de Jean-Paul Sartre; e “Seis Personagens à Procura de um Autor” (1960), de Luigi Pirandello.
Sua beleza chamava a atenção de diversos diretores de cinema. Assim, a convite do empresário Franco Zampari, ela integrou a Cia Cinematográfica Vera Cruz, da qual tornou-se um dos rostos mais conhecidos. Foi protagonista de “Apassionata” (1952), de Fernando de Barros; “Tico-tico no Fubá” (1952), de Adolfo Celi; e “É Proibido Beijar” (1954), de Ugo Lombardi.
Em 1967, ela se despede da imagem sofisticada e mergulha no universo de Plínio Marcos em “A Navalha na Carne”. Ao lado de Emiliano Queiroz e Nelson Xavier, e sob a direção de Fauzi Arap, vive a prostituta Neuza Suely. A montagem incomodou a ditadura militar e se tornou um dos espetáculos mais aplaudidos da temporada, além de um divisor de águas em sua carreira.
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Fonte: G1 / Via RN POLITICA EM DIA
Foto: Divulgação
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