quarta-feira, 13 de maio de 2015

Medicamento para combater cânceres raros é lançado no Brasil

O Adcetris trata pacientes portadores de Linfoma de Hodgkin e Linfoma Anaplásico de Grandes Células que não respondem mais ao tratamento convencional.


A Takeda acaba de trazer para o Brasil o Adcetris (brentuximabe vedotina), um medicamento para o tratamento do Linfoma de Hodgkin (LH) e Linfoma Anaplásico de Grandes Células (LAGC) em pacientes recidivados ou refratários, ou seja, que não respondem mais ao tratamento tradicional. O medicamento é a primeira nova terapia em mais de 20 anos a oferecer melhora geral significativa em pacientes com esses tipos de câncer.

“O Adcetris significa um marco para a companhia no país, com o desenvolvimento de novos medicamentos para a área de oncologia, em que lutamos pela cura do câncer”, diz Ricardo Marek, presidente da Takeda no Brasil. “O nosso compromisso é atender às principais necessidades dos pacientes, oferecendo medicamentos inovadores e promovendo educação aos profissionais da saúde”, completa.

Os linfomas são tipos de câncer que se originam nos linfonodos, gânglios que são importantes no combate às infecções. Os LH e LAGC são doenças raras e muitas vezes devastadoras, que atingem principalmente adolescentes e jovens adultos. Até agora, para estes pacientes que não se curam nas primeiras linhas de tratamento, as opções eram muito limitadas. O medicamento é um conjugado anticorpo-droga que atinge células cancerosas positivas para CD30, uma proteína expressa na superfície das células do câncer. Diferentemente das terapias quimioterápicas tradicionais, que afetam as células saudáveis, o Adcetris demonstrou ter ação alvo inovadora, ligar-se ao CD30 e destruir as células nocivas acometidas pelo câncer.

Dados de estudos em pacientes com LH e LAGC mostraram uma resposta global em 75% dos pacientes com uma taxa de resposta completa de 34%, além de um tempo médio de sobrevida global (SG) de mais de três anos (40,5 meses) em pacientes politratados com LH recidivado ou refratário após transplante de células tronco (TACT) que receberam tratamento com brentuximabe vedotina.

Além disso, após um acompanhamento médio de 33,4 meses quase dois terços dos pacientes (64%) com LAGC recidivado ou refratário ainda estavam vivos. As reações adversas mais frequentemente observadas em pacientes que recebem este tratamento foram: neuropatia sensorial periférica, fadiga, náuseas, diarreia, neutropenia, vômitos, febre e infecção do trato respiratório.

A inovação trazida com o lançamento de Adcetris é capaz de mudar a forma como o Linfoma é tratado hoje em dia, podendo oferecer mais tempo e qualidade de vida aos pacientes. “Os resultados revelam a importância dessa nova terapia-alvo para pacientes que antes não tinham qualquer opção de tratamento”, afirma Marcelo Freire, diretor médico da Takeda.

Fonte: Jornal de Hoje / Via DANTENSE NEWS

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