quarta-feira, 23 de maio de 2018

Ciro afirma que gostaria de enfrentar Bolsonaro no 2º turno


O ex-governador do Ceará e candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou ontem que gostaria de enfrentar Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições, por considerá-lo “despreparado” e com “soluções graves e toscas” para os problemas do Brasil. Durante sabatina promovida pelo SBT, pelo portal Uol e pela Folha de S.Paulo, na manhã de ontem, ele ainda descartou uma aliança com o PSDB nas eleições deste ano.
Na entrevista, Ciro Gomes chegou a chamar Bolsonaro de fascista e referiu-se a ele como “promessa certa de uma crise”. “A rigor, gostaria de enfrentá-lo no segundo turno porque me parece o candidato menos difícil de ser derrotado. Você vê que, quando o candidato promete distribuir armas, o que ele está prometendo é um banho de sangue”, afirmou Ciro.
Sobre conversar com o PSDB, Ciro Gomes disse que, eleitoralmente falando, seria um disparate imaginar uma aliança dele com a legenda dos tucanos. “O que o PSDB acabou de fazer com o PMDB (na gestão do presidente Michel Temer) é tudo o que não concordo: antinacional, antipobre e antipovo”, declarou o pedetista.
Ele acrescentou, no entanto, que é preciso ter “porta aberta” para conversar depois das eleições. “Acredito que, se eu ou o Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano vencermos, o outro pode vir desejar boa sorte e trabalhar no futuro”, ponderou.
Além de descartar o PSDB, Ciro evitou comentar sobre os possíveis nomes para vice em sua chapa. Benjamin Steinbruch, recém-filiado ao PP, Márcio Lacerda (PSB) e Josué Gomes (PR) são “três amigos queridos” e Fernando Haddad (PT) é “maravilhoso”, nas palavras do cearense.
Mas entre eles só houve uma sondagem direta, feita a Josué, filho do ex-vice-presidente de Lula, José Alencar. “Nesse momento, só um companheiro fala por mim nesse assunto, o (presidente do PDT), Carlos Lupi”, destacou Ciro.
Na última pesquisa Datafolha, Ciro Gomes (PDT) alcançou 9% das intenções de voto em todos os cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Mais tarde, durante palestra a empresários no Rio de Janeiro, Bolsonaro reagiu às declarações de Ciro. “Alguém acredita no Ciro Gomes?”. “É lógico que ele está desdenhando. Eu não tenho (tempo de) TV, não tenho fundo partidário, eu não tenho nada. Eu tenho o povo comigo. E não tenho obsessão pelo poder. O que está acontecendo comigo aqui é uma missão de Deus. E vamos em frente”, reagiu.
O deputado federal ainda ironizou o pedetista. “Ele falou que ia sequestrar o Lula se chegasse ordem de prisão... Não sequestrou”, disse.
Agência Estado / Via Catolé News

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