sexta-feira, 13 de março de 2020

Exame de contraprova em Bolsonaro testa negativo para coronavírus

Presidente postou imagem dando ‘banana’ ao informar resultado; ele é monitorado após secretário de Comunicação ser diagnosticado com a doença.
Jair Bolsonaro relatou ter testado negativo para o novo coronavírus no início da tarde desta sexta-feira (13). A divulgação ocorreu após o filho do presidente Eduardo Bolsonaro ter dito à rede de TV americana Fox News que o primeiro exame havia dado positivo. O Folha Regional também publicou que o primeiro exame indicava a presença do vírus no presidente.
“HFA/SABIN atestam negativo para o COVID-19 o Sr. Pres. da República Jair Bolsonaro”, diz legenda de uma foto que o presidente aparece dando uma banana, postada pouco depois das 12h30.
O repórter John Roberts, da Fox News, publicou no Twitter que Eduardo mudou sua versão sobre o pai ter testado positivo para coronavírus. “Após dizer para a Fox News que seu pai havia preliminarmente testado positivo para coronavírus, Eduardo Bolsonaro agora diz que o teste foi negativo. Bolsonaro afirma que está em contato com a Casa Branca”, escreveu.
Já Eduardo negou em uma publicação no Twitter que o resultado tinha sido divulgado. “Jamais falei com alguém da imprensa que testes do Presidente tenham dado positivo, jamais. Até porque essa informação jamais chegou para mim”, escreveu. Antes, a Fox News informou que Eduardo declarou que aguardava o resultado da contraprova do teste.
O presidente passou a ser monitorado após a confirmação da presença do coronavírus no chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Fábio Wajngarten. 
Ele participou da comitiva que acompanhou o presidente na viagem de quatro dias aos Estados Unidos. O chefe da Secom viajou no avião presidencial junto com Bolsonaro, o filho Eduardo, e a primeira-dama, Michelle. Quatro ministros participaram da viagem.
Primeira-dama e filhos de Bolsonaro também farão testes para coronavírus
Além de ter contato com o chefe de estado brasileiro, Wajngarten também se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com o vice-presidente americano, Mike Pence, na Flórida, quatro dias atrás durante viagem de Bolsonaro à América. Em suas redes sociais, o chefe da Secom compartilhou uma foto ao lado dos dois líderes.
Wajngarten passa bem, mas está trabalhando em sua casa, em São Paulo.
O general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), montou um gabinete de crise no Palácio do Planalto para tratar da questão. Heleno participou da viagem e acompanhou o presidente no voo e em seus compromissos. Os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Bento Albuquerque (Minas e Energia) também viajaram aos Estados Unidos e voltaram ao país na quarta-feira.
Mascarado
Bolsonaro apareceu usando uma máscara durante a live no Facebook ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta-feira (12). O presidente também sugeriu o adiamento ou suspensão das manifestações pró-governo marcadas para o dia 15 de março.
Na live, ele anunciou que vai assinar a Medida Provisória (MP) que libera R$ 5 bilhões, via emendas, para o enfrentamento da doença. O valor atende a um pedido feito nesta quarta pelo ministro da Saúde.
“Para daqui um ou dois meses (faz a manifestação). Já foi dado um tremendo recado para o parlamento”, afirmou em live no Facebook que apresentou instabilidade e acabou ficando dividida em duas partes.
Ao lado do ministro Mandetta, que também usou uma máscara, o presidente disse que é preciso evitar que haja uma explosão de pessoas infectadas, pois os hospitais não dariam vazão a tanta gente. 
“Se o governo não tomar providências sobe, e depois de um certo limite, o sistema não suporta. Pode morrer pessoas por outros motivos, vão dizer que é o coronavírus. Como presidente da República, tenho que tomar alguma posição. Uma das ideias é adiar, suspender, e daqui um mês, dois, fazer a manifestação. Já foi dado um tremendo recado ao Parlamento, principalmente em relação a aquelas emendas de relatores, se vai ter autonomia para movimentar R$ 15 bilhões ou não. O recado foi dado”, disse, durante a transmissão.
Veja a lista completa de quem esteve na comitiva:
Primeira-dama, Michelle Bolsonaro
Ministro de Estado das Relações Exteriores, Ernesto Araújo
Ministro de Estado da Defesa, Fernando Azevedo e Silva
Ministro de Estado de Minas e Energia, Bento Costa
Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno
Governador do Paraná, Ratinho Júnior
Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, Raul Botelho
Senador Jorginho Mello (PL/SC)
Senador Nelsinho Trad (PSD/MS)
Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/SP)
Deputado Daniel Freitas (PSL/SC)
Embaixador Nestor Forster
Embaixador João Mendes
Assessor internacional, Filipe Martins
Secretário Especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten
Presidente da Embratur, Gilson Machado Guimarães Neto
Presidente da Apex, Ricardo Segovia Barbosa
Chefe de Operações da Apex Brasil para a América do Norte, Juarez Leal
Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo
Secretária Especial do PPI, Martha Seillier
Secretário de Aquicultura e Pesca do MAPA, Jorge Seif

Via Jornal Folha Regional

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