sexta-feira, 19 de julho de 2019

Brasileira conquista primeiro título do país no Mundial de esgrima

Pela primeira vez na história, o Brasil tem uma atleta medalhista no Campeonato Mundial de Esgrima, e a estreia no pódio veio justo no lugar mais alto dele.
Nesta quinta (18), Nathalie Moellhausen, 33, venceu a chinesa Sheng Lin na decisão da competição individual de espada do Mundial, realizado em Budapeste, na Hungria. A vitória veio no tempo extra, por 13 a 12.
A campanha histórica do país surpreendeu, já que a brasileira é atualmente a 22º colocada do ranking na sua especialidade. Antes da chinesa, 13º do ranking, ela derrotou Vivian Kong, de Hong Kong (terceira melhor da lista) na semifinal.
Outras favoritas ficaram pelo caminho. Primeira colocada do ranking da espada, a italiana Mara Navarria foi eliminada na segunda rodada do Mundial. Vice-líder, a romena Ana Maria Popescu caiu nas oitavas de final.
Nascida em Milão, Nathalie tem cidadania brasileira por causa de sua família materna. Ela é filha da estilista ítalo-brasileira Valeria Ferlini. O sobrenome de origem alemã é da família do pai.
A esgrimista competiu a maior parte da sua carreira representando o país europeu, uma das maiores potências da modalidade.
Pela Itália, a atleta conquistou três medalhas em campeonatos mundiais: duas por equipes (ouro em 2009 e bronze em 2011) e uma no individual (bronze em 2010).
Após a Olimpíada de Londres, ela não teve mais espaço na equipe italiana e decidiu paralisar a carreira no esporte para se dedicar a outras. Estudou filosofia na Universidade Sorbonne, foi modelo, produtora de eventos e diretora de arte.
Em 2010, ela já havia criado um espetáculo de dança coreografada com esgrima para a cerimônia de abertura do Mundial de Paris. Depois, produziu o primeiro calendário fotográfico mundial com atletas da modalidade.
Em novembro de 2013, fez a direção de arte da festa dos cem anos da Federação Internacional de Esgrima.
Nathalie voltou a competir em 2014, após receber um convite para representar o Brasil, país que ela estava acostumada a visitar para ver a avó quando era criança.
“Sempre tive o sonho de me aproximar ao Brasil. A oportunidade dos Jogos Olímpicos do Rio me pareceu o momento certo para dar esse passo”, afirmou Nathalie à Folha na ocasião.
Pelo país, Moellhausen foi medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015 e chegou até as quartas de final na Olimpíada do Rio-2016, o melhor resultado do país na história do evento ao lado do obtido por Guilherme Toldo, no florete, também nos Jogos do Rio. *Folha de São Paulo
Via Blog do JP

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