terça-feira, 13 de novembro de 2018

Professores da Uern podem aprovar indicativo de greve no próximo dia 20

Universidade pode enfrentar nova paralisação
Professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) podem aprovar indicativo de greve no próximo dia 20. A decisão de pautar a possibilidade de paralisação das atividades foi tomada em assembleia realizada nesta segunda, 12, pela Associação de Docentes da Uern (ADUERN).

A categoria cobra do Poder Executivo Estadual pagamento dos salários em dia, bem como melhores condições de trabalho e regularização do 13° referente ao ano de 2017 para aqueles que ganham acima de R$ 5 mil. “É necessário discutir estratégias de pressão ao governador Robinson Faria”, destacou a Aduern.

Além do encaminhamento de discussão sobre a possibilidade de paralisação das atividades, o encontro também aprovou uma série de ações buscando garantir a regularização dos salários e condições de trabalho mais adequadas. Dentre esses, destaca-se a realização de audiências com a reitoria da Uern para discutir o auxílio-saúde e a Gratificação de Técnico de Nível Superior (GTNS).

“Outro ponto discutido com bastante ênfase pelos professores e professoras presentes na assembleia da Aduern foi a necessidade de rearticular a luta contra a retirada de direitos”, pontuou a Associação, acrescentando que nesse sentido foi aprovada a criação de Frente em Defesa da Escola sem Mordaça, que reunirá docentes, estudantes, técnicos e militantes que se oponham ao projeto Escola Sem Partido. Evento de lançamento da Frente acontece no auditório da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC) no dia 26 deste mês, a partir das 8h.

Também ficou encaminhada a participação na reunião do Fórum dos Servidores Estaduais, na qual será discutida a realização de um ato unificado no próximo dia 27 na Governadoria do Estado, protestando contra os atrasos salariais e o não pagamento do 13°.

RELEMBRE

Ao longo da gestão Robinson Faria, a Uern enfrentou duas greves que, juntas, somaram 274 dias de paralisação. A primeira greve, no ano de 2015, com 147 dias de duração, foi a maior da história da instituição. A segunda, entre novembro de 2017 e março deste ano, totalizou 127 dias. As cobranças eram relacionadas, entre outros temas, à atualização dos salários dos servidores, mesmo problema ainda enfrentado pela categoria.

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