segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

PRESÍDIO FEDERAL DE CAMPO GRANDE-MS PODE RECEBER ENVOLVIDOS EM REBELIÃO NO RN

Foto/Internet
O presídio federal de Campo Grande pode receber mais líderes de facções criminosas envolvidos em rebeliões.Na quarta-feira, 14 presos que comandaram o massacre em unidade penal de Manaus chegaram a Mato Grosso do Sul.

Depois de rebelião que terminou em que morreram 26 detentos no presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, o governo daquele estado identificou pelo menos seis presos apontados como os responsáveis pelo ocorrido e pediu a transferência deles para presídios federais.

O Governo Federal ainda não autorizou a mudança, mas normalmente só divulga o local para onde os presos vão depois de concluída a operação.

Caso a troca seja aprovada, esses líderes de facções criminosas irão para uma das quatro unidades federais no país. Além de Campo Grande, as outras penitenciárias estão localizadas em Catanduvas, no Paraná, Porto Velho, Rondônia, e Mossoró, Rio Grande do Norte.

REBELIÃO NO RN

A rebelião começou por volta das 17h de sábado (horário local, 18h em Brasília. Segundo a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, homens em um carro se aproximaram do presídio antes da rebelião e jogaram armas por sobre o muro.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) diz em nota que as mortes são "resultado de uma briga entre facções rivais". Já o governo do estado afirma que "'estão sendo levantadas informações acerca do envolvimento de facções criminosas".

AUXÍLIO

Em entrevista ao Jornal Nacional, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que o combate ao crime organizado dentro dos presídios será intensificado. Sobre a rebelião, o ministro afirma estar "aguardando, eventualmente, o pedido de algum auxílio". "Obviamente, em havendo esse pedido, o auxílio será imediato”, afirmou Moraes.

"O sistema está superlotado há muito tempo. Eu costumo repetir que não há passo de mágica pra solucionar um problema crônico no Brasil. É um problema que, governo após governo, vem se ampliando", afirmou. "Nós temos aproximadamente, hoje, 650 mil presos. Com um deficit de quase 300 mil vagas. Obviamente, isso acaba tornando o sistema um barril de pólvora".

O governador do Estado, Robinson Faria, afirmou ter entrado em contato com o ministro, para que o governo federal acompanhe a situação do Estado.

Com informações do G1 e Agência Brasil.

Via Passando na Hora

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